segunda-feira, 21 de julho de 2014

CLASSES GRAMATICAIS









1) SUBSTANTIVO


Os substantivos são palavras que usamos para nomear os seres e as coisas. Possuem classificação e flexionam-se em gênero, número e grau.
Quanto à classificação podem ser:
Concretos tratam de coisas reais, ou tidas como reais.
ex homem, menino, lobisomem, fada.
Abstratos  Quando tratam de estados e qualidades, sentimentos e ações.
Ex: vida (estado), beleza (qualidade), felicidade (sentimento), esforço (ação).
Simples    Quando formados por um só radical.
ex: flor, tempo, chuva...
Compostos   Quando possuem mais de um radical.
ex: couve-flor, passatempo, guarda-chuva...
Primitivos  Quando não derivam de outra palavra da língua portuguesa.
ex:     pedra, ferro, porta...
Derivados   Quando derivam de outra palavra da língua portuguesa.
 ex:  pedreira, pedreiro, ferreiro, portaria...
Comuns   Quando se referem a seres da mesma espécie, sem especificá-los.
ex:  país, cidade, pessoa...
Próprios   Quando se referem a seres, pessoas, entidades determinados. São escritos sempre com inicial maiúscula.
ex:     Brasil, Santos, João, Deus...
Coletivos     Quando se referem a um conjunto de seres da mesma espécie.
ex:   álbum (fotografias, selos), biblioteca (livros), código (leis)...
Os substantivos flexionam-se em gênero para indicar o sexo dos seres vivos. (quanto aos seres inanimados a classificação é convencional).
Masculino     Quando podem ser precedidos dos artigos o ou os.
Feminino      Quando podem ser precedidos dos artigos a ou as.
Existem ainda substantivos que são uniformes em gênero:
1)   Epicenos  Quando um só gênero se refere a animais macho e fêmea.
ex: jacaré (macho ou fêmea)... cobra(macho ou fêmea)  etc
2)   Sobrecomuns   Quando um só gênero se refere a homem ou mulher.
ex: a criança (tanto menino quanto menina)
3)   Comuns de dois gêneros: Quando uma só forma existe para se referir a
indivíduos dos dois sexos.
ex: o artista, a artista, o dentista, a dentista...
Flexionam-se em número para indicar a quantidade (um ou mais seres).
1)Singular   Quando se refere a um único ser ou grupo de seres.
ex: homem, povo, flor...
2) Plural   Quando se refere a mais de um ser ou grupo de seres.
ex: homens, povos, flores...
Existem ainda substantivos que só se empregam no plural.ex:   férias, pêsames, núpcias...
Flexionam-se em grau para se referir ao tamanho e também emprestar significado pejorativo, afetivo, etc.
1     A)      Normal: gente, povo...
2      B )     Aumentativo: gentalha, povão (com sentido pejorativo)
3      C )     Diminutivo: gentinha, povinho (com sentido pejorativo)

 ATIVIDADES
1. Assinale a opção em que o termo destacado é substantivo e não adjetivo:
a) Na escuridão miserável ela entrou;               c) Na miserável escuridão ela se perdeu;
b) A miserável perdeu-se na escuridão;            d) A menina era miserável.
  e) A miserável menina perdeu-se na escuridão;
2)  Em “Ao começar a trovoada, o dentista  mal teve tempo  de estacionar seu carro na garagem. “, os substantivos destacados classificam- se como:
a) derivado, derivado e primitivo.                        b) derivado, primitivo e primitivo.       
 c) primitivo, derivado e derivado.                       d) primitivo, primitivo e derivado
3)O grama: unidade de medida;               a grama: capim.
Assinalar a  alternativa  em que a palavra, passando para o feminino, não muda de sentido,
a) O rádio - A rádio                                                     b) O estepe - A estepe   
c)  O colega - A colega                                               d) O cabeça - A cabeça
4)

Continho
Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho, do sertão de Pernambuco. Na soalheira danada do meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo:
 - Você aí, menino, para onde vai essa estrada?
 - Ela não vai não: nós é que vamos nela.
 - Engraçadinho duma figa! Como você se chama?
 - Eu não me chamo não, os outros é que me chamam de Zé.
                                       (Paulo Mendes Campos)
-Considere as afirmativas:
I-Na linha 1 do texto há um substantivo e três adjetivos.
II- A expressão “de Pernambuco” é uma locução adjetiva.
III-A palavra “soalheira”   é  formada por derivação sufixal.
  Está(ão) correta(s):
  a)Apenas 1.      b)Apenas II.         c)Apenas III.       d)Apenas I e II.         e)I, II e III
5) Identifique o substantivo que só se usa no plural:
a) lápis                     b) pires                 c)   tênis                       d) ônibus                     e) idos
6) Assinale a alternativa em que todos os substantivos são masculinos:
a) enigma- idioma- cal                                      b) pianista- presidente –planta
c) champanha – dó(=pena) – telefonema             d) estudante-cal- alface
e) edema – diabete – alface
7)Indique o grupo de substantivo que só admite o artigo “o” : 
a) telefonema – eclipse – afã              b) trama- eclipse – omoplata
c) contrato- eczema- apendicite           d) cal - sentinela - borboleta
8) Marque a alternativa em que haja somente substantivos sobrecomuns:
( Quando um só gênero se refere a homem ou mulher) ex. A criança
a) pianista-estudante- criança       b) dentista- borboleta- comentarista
c) crocodilo- sabiá- testemunha     d) vítima- cadáver- jacaré
9)  Sabendo-se que há substantivos que no masculino têm um significado; e no feminino têm outro, diferente. Marque a alternativa em que há um substantivo que não corresponde ao seu significado
a) O capital = dinheiro;                                   b) O grama = unidade de medida;                    A capital = cidade principal.                             A grama = vegetação rasteira; 

c) O rádio = aparelho transmissor;                    d) O cabeça = o chefe             
    A rádio = estação geradora;                            A cabeça = parte do corpo;

e) A cura = o médico.
    O cura = ato de curar.
10Indique a alternativa em que todos os substantivos são abstratos:
a) tempo – caderno – saudade – ausência – esperança– imagem;
b) angústia – borracha – luz – ausência – esperança –inimizade;
c) inimigo – luz – esperança – espaço – tempo- lápis;
d) angústia – saudade – ausência – esperança – inimizade;
e) espaço – olhos – luz – lábios – ausência – esperança.

GABARITO:
1) B     2)  B     3)  B    4) E       5) E       6)  C    7) A   8) A  9) E  10) D  11) 

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2)  ADJETIVO

   












Adjetivosão palavras que caracterizam um substantivo, conferindo-lhe uma qualidade, característica, aspecto ou estado. Podem ser simples, sendo formados por apenas um radical, ou compostos, sendo formados por dois ou mais radicais.
Exemplos de adjetivos simples  A maçã é vermelha. /O menino é muito bonito.  Minha mãe está zangada.
Exemplos de adjetivos compostos:    Meu vestido verde-escuro está estragado. /Meu pai é franco-brasileiro./Que menino mal-educado!
Os adjetivos variam em gênero (masculino e feminino), em número (singular e plural) e em grau (normal, comparativo e superlativo).
Gênero dos adjetivos                                   
Relativamente ao gênero, os adjetivos podem ser biformes ou uniformes.
Os adjetivos biformes apresentam duas formas, uma para o gênero masculino e outra para o gênero feminino.
Exemplos: Helena é uma menina simpática.    Paulo é um menino simpático.
A blusa é vermelha.  O casado é vermelho.
Os adjetivos uniformes apresentam sempre a mesma forma, quer no gênero feminino, quer no gênero masculino. Normalmente, os adjetivos terminados em -e, -z, -m e -l são adjetivos uniformes.
Exemplos:  Helena é uma menina feliz.    Paulo é um menino feliz.
A blusa é azul.  O casado é azul.
Número dos adjetivos
Para a formação do plural dos adjetivos simples, são utilizadas as mesmas regras de formação do plural dos substantivos, sendo a principal regra acrescentar a letra s no final da palavra.
Exemplos:  A pera madura. /As peras maduras.
O homem resmungão. /Os homens resmungões.
Para a formação do plural dos adjetivos compostos, apenas o último elemento varia em número, indo para o plural:
Exemplos:   Minha tia é afro-brasileira.  / Minhas tias são afro-brasileiras.
Este aluno é mal-educado!  /Estes alunos são mal-educados!
Contudo, o adjetivo composto se mantém invariável no plural se for formado por um substantivo no último elemento.
Exemplos:   A parede é amarelo-canário.         As paredes são amarelo-canário.
Grau dos adjetivos

Relativamente ao grau, os adjetivos podem estar no grau normal, no grau comparativo ou no grau superlativo, indicando diferentes intensidades com que um adjetivo pode caracterizar um substantivo.
Grau normal: O Mateus é inteligente.
Grau comparativo de superioridade: O Mateus é mais inteligente que o Bruno.
Grau comparativo de inferioridade: O Mateus é menos inteligente que a Camila.
Grau comparativo de igualdade: O Mateus é tão inteligente quanto a Luana.
Grau superlativo relativo de superioridade: O Mateus é o mais inteligente da turma.
Grau superlativo relativo de inferioridade: O Mateus é o menos inteligente da turma.
Grau superlativo absoluto analítico: O Mateus é muito inteligente.
Grau superlativo absoluto sintético: O Mateus é inteligentíssimo.
Formação dos adjetivos
Quando à sua formação, os adjetivos podem ser simples ou compostos, conformo explicado acima, mas também podem ser primitivos ou derivados.
Adjetivos primitivos são adjetivos cuja origem não reside em outras palavras da língua portuguesa, mas sim em palavras de outras línguas.
Exemplos: feliz, bom, azul, triste, grande,…
Adjetivos derivados são adjetivos cuja origem reside em outras palavras da língua portuguesa, ou seja, derivam de substantivos ou verbos.
Exemplos: magrelo, avermelhado, apaixonado,…
Os adjetivos pátrios, que nomeiam as pessoas conforme o local onde nascem ou vivem, são adjetivos derivados, dado que têm quase sempre sua origem no nome do lugar a que se referem.
Exemplos:
Adjetivos pátrios dos estados brasileiros
·         Acre –  acreano
·         Alagoas – alagoano ou alagoense
·         Amapá – amapaense
·         Amazonas – amazonense
·         Bahia – baiano
·         Ceará – cearense
·         Distrito Federal – brasiliense
·         Espírito Santo – espírito-santense ou capixaba
·         Goiás – goiano
·         Maranhão – maranhense
·         Mato Grosso – mato-grossense
·         Mato Grosso do Sul – mato-grossense-do-sul ou sul-mato-grossense
·         Minas Gerais – mineiro ou geralista
·         Pará – paraense,
·         Paraíba – paraibano
·         Paraná – paranaense,
·         Pernambuco – pernambucano
·         Piauí – piauiense
·         Rio de Janeiro – fluminense
·         Rio Grande do Norte – rio-grandense-do-norte, norte-rio-grandense ou potiguar
·          
·         Rio Grande do Sul – rio-grandense-do-sul, sul-rio-grandense ou gaúcho
·         Rondônia – rondoniense ou rondoniano
·         Roraima – roraimense
·         Santa Catarina – catarinense, santa-catarinense
·         São Paulo – paulista
·         Sergipe – sergipano ou sergipense
·         Tocantins – tocantinense
Adjetivos pátrios das capitais brasileiras
·         Aracaju (Sergipe) – aracajuano ou aracajuense
·         Belém (Pará) – belenense
·         Belo Horizonte (Minas Gerais) – belo-horizontino
·         Boa Vista (Roraima) – boa-vistense
·         Brasília (Distrito Federal) – brasiliense ou candango
·         Campo Grande (Mato Grosso do Sul) – campo-grandense
·         Cuiabá (Mato Grosso) – cuiabano
·         Curitiba (Paraná) – curitibano
·         Florianópolis (Santa Catarina) – florianopolitano
·         Fortaleza (Ceará) – fortalezense
·         Goiânia (Goiás) – goianiense
·         João Pessoa (Paraíba) – pessoense
·         Macapá (Amapá) – macapaense
·         Maceió (Alagoas) – maceioense
·         Manaus (Amazonas) – manauense,
·         Natal (Rio Grande do Norte) – natalense
·         Palmas (Tocantins) – palmense
·         Porto Alegre (Rio Grande do Sul) – porto-alegrense
·         Porto Velho (Rondônia) – porto-velhense
·         Recife (Pernambuco) – recifense
·         Rio Branco (Acre) – rio-branquense
·         Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) – carioca
·         Salvador (Bahia) – soteropolitano ou salvadorense
·          
·         São Luís (Maranhão) – são-luisense
·         São Paulo (São Paulo) – paulistano
·         Teresina (Piauí) – teresinense
·         Vitória (Espírito Santo) – vitoriense
LOCUÇÃO ADJETIVA
É a reunião de palavras. Sempre que são necessárias duas ou mais palavras para contar a mesma coisa, tem-se locução. Às vezes, uma preposição + substantivo tem o mesmo valor de um adjetivo: é a Locução Adjetiva (expressão que equivale a um adjetivo.)
Por exemplo:  aves da noite (aves noturnas), paixão sem freio (paixão desenfreada).
Observe outros exemplos:
de águia
aquilino
de aluno
Discente
de anjo
angelical
de ano
anual
de aranha
aracnídeo
de asno
asinino
de baço
esplênico
de bispo
episcopal
de bode
hircino
de boi
bovino
de bronze
brônzeo ou êneo
de cabelo
capilar
de cabra
caprino
de campo
campestre ou rural
de cão
canino
de carneiro
arietino
de cavalo
cavalar, equino, equídio ou hípico
de chumbo
plúmbeo
de chuva
pluvial
de cinza
cinéreo
de coelho
cunicular
de cobre
cúprico
de couro
coriáceo
de criança
pueril
de dedo
digital
de diamante
diamantino ou adamantino
de elefante
elefantino
de enxofre
sulfúrico
de esmeralda
esmeraldino
de estômago
estomacal ou gástrico
de falcão
falconídeo
de farinha
farináceo
de fera
ferino
de ferro
férreo
de fígado
figadal ou hepático
de fogo
ígneo
de gafanhoto
acrídeo
de garganta
gutural
de gelo
glacial
de gesso
gípseo
de guerra
Bélico







ATIVIDADES:
1.Relativamente à concordância de adjetivos compostos  indicativos de cores, uma dentre as seguintes alternativas está INCORRETA. Qual?
a) Pele morena-clara.                         b) Vestidos amarelo-ouro   
c) Blusas  vermelho-sangue              d) Olhos castanho-escuros
2.Os jogadores eram  latino-americanos. Seus olhos e cabelos eram castanho-claros e brilhantes. Usavam uniformes verde-limão e sandálias azul-piscinas, um traje bizarro. De acordo com a sequência dos adjetivos compostos presentes nesse texto, um está flexionado de forma incorreta. Qual?
    a) O primeiro.         b) O segundo.           c) O terceiro.             d) O último.
3. Assinale a única alternativa em que não há adjetivo ou locução adjetiva.
a) “A vida é combate,/ Que aos fracos abate,/Que os fortes, os bravos,/ Só pode exaltar.” (Gonçalves Dias)
 b) “Alguns dias dava-lhe gana de satisfazer o apetite, devorando lascas de pirarucu assado, com farinha d’água e lata  de marmelada,..” (Inglês de Sousa)
c) Para os índios, o ingresso na vida adulta é sinônimo de mudanças mais radicais. Eles precisam ter coragem e  sangue-frio para cumprir os rituais de passagem.
d) Para os brancos, penugens no rosto e menstruação representam “os rituais” de que necessitam para a chamada vida de adulto. ?
4. Qual das frases abaixo apresenta locução adjetiva?
a) Foi importante a construção da ponte.          b) Já comeste queijo de Minas?
c) A casa fora povoada de malandros.              d) Chegou rápido a resposta ao jornalista.
5. Grife os adjetivos presentes nas frases a seguir.
 a)  As águas frescas do rio lembram um delicioso banho.
b) Pessoas apressadas vão para o trabalho. 
c) As misteriosas sombras provocaram medo.
d) A luz clara da lua clareia os caminhos à noite.
e) As nuvens, brancas e formosas, passeiam pelo céu. 
 f) As estrelas brilhantes enfeitam o céu.
g) Grandes e belas árvores enfeitam o parque.
 h) O mar agitado assusta os pescadores.
i) Pedro é animado.                              
 j) O rio calmo corre tranquilamente.
k) As meninas alegres foram à escola.     
 l) Pessoas agitadas rodeavam o doente.
m)  As nuvens, brancas e leves, cobrem o horizonte.  
 n) O mar revolto assusta.
o)As misteriosas sombras provocaram medo.  
 p)  Ele era um mentiroso.
q)Estas bonitas violetas cresceram no meu jardim.
r) As estrelas cintilantes embelezam o céu. 
s) A luz clara e suave da lua ilumina as noites.
t) As noites escuras e chuvosas tornam a cidade deserta.
u) Pessoas apressadas correm para a estação.
v) As águas tranquilas do mar convidam a um bom banho.
6) Marque um “X” nas frases em que a palavra destacada é um adjetivo.
a)As goiabas doces eram vendidas pelos feirantes.
b) Naquele sítio os visitantes comem muitos doces
c) Uma velha atendeu-me na porta.
d) Uma saia velha foi encontrada na rua. As pessoas acharam o homem estranho.
 e) Um estranho chegou ao bar.
 F) Ontem deu lugar para um velhinho no ônibus.
g) Meu sapato já está bem velhinho, preciso de outro.
h) O povo brasileiro espera com expectativa a copa do mundo.
i) O brasileiro adora comemorar!
j) O pão francês é o mais gostoso para o café da manhã.
k) O francês veio passar o carnaval no Brasil e ficou maravilhado.
l) Precisa-se de jovens magros para modelo.  
M) Os magros nem sempre são saudáveis.
n) Foi um belo espetáculo! 
 O) A estética estuda o belo.  
P) João é um aluno estudioso.
q) Os estudiosos não tiveram do que reclamar. 
R)Eike Batista era um homem rico.
s) Os ricos moram ali.
7) Complete as frases com adjetivos adequados.
 a) As montanhas da Serra do Mar são _____________________.

b) Um ________________________ sorriso iluminou-lhe o rosto _____________
c) Tenho uma amiga ___________________________ chamada Karin.
d) Marieta e Mariana são __________________________.
e) Não como este chocolate, porque está _________________________.
f) Estes livros são ___________________________. G) A gasolina é um produto _____________________________.      h) No meu ___________________________ jardim florescem violetas _________________________
i) A viagem a Ouro Preto foi ____________________________.   J)    Vi uns meninos com roupas ___________________________ e sapatos ___________________________.
k) Os ___________________________ e ___________________________ bem-te-vis me acordam toda manhã.   L) Tenho uma _________________________ ideia!
m) Os cachorros de Carlos são _____________________________.
N) As borboletas __________________________ dançam sobre as flores _________________________.
8) Escrava ao lado de cada adjetivo a seguir, um substantivo a que você possa atribuir a característica indicada.
a) ____________________  prateado.   b) ___________________________ maduras.
c)_____________________distante.    d) ___________________________ nervosos.
e) ____________________ espaçoso.   f) __________________________ inteligente.
g)____________________   afiada.       H)__________________________venenosa.
i)_____________________ competente.j) ___________________________ nojento.
k)_____________________podre.          L)______________________desagradável.
m)_____________________confortável. N)________________________ branco.
0)______________________saboroso.
9) Reescreva as frases no feminino plural.
a) O professor inglês cuidou do velho cristão a noite toda.
b) O cidadão é um homem ativo na sociedade.)

c) O operário inexperiente aprendia com seu mestre inteligente.
d) O garoto parecia meio confuso.
e) Este menino tão pequenino quer ser bailarino.
f) O menino estudioso recebeu uma boa nota.
 g) O homem português recebeu congratulações.

GABARITO:respostas no meu e-mail do dia 25. 06.2014
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  3)  ADVÉRBIO

Na palavra advérbio, tal qual em adjetivo, o prefixo “ad-” indica a ideia de proximidade. Essa proximidade faz referência ao processo verbal, indicando as circunstâncias em que esse processo verbal se desenvolve. Quando acompanhado por preposição, é chamado de locução adverbial.
CLASSIFICAÇÃO DO ADVÉRBIO
De acordo com as circunstâncias que exprimem o advérbio, ou locução adverbial, possuem a seguinte classificação:

Afirmação
Quero sim.
Certamente venceremos.
Ele é realmente melhor.
Foi o que efetivamente disse.
Decerto era gay.

Outros: deverasdecididamenteindubitavelmente.


Negação
Não quero nem posso.
Nunca diga nunca.
De modo algum farei isso.

Outros: jamaistampoucode forma nenhumade jeito nenhum.


Dúvida
Acaso é o servo maior que o mestre?
Porventura comeste tu do fruto proibido?
Talvez haja dez justos na cidade.
É difícil, quiçá impossível, desvencilha-se de todo orgulho.

Outros: possivelmenteprovavelmentecasualmentequem sabe.


Tempo
Logo anoitecerá, o sol  está se pondo.
Ninguém confia no PT hoje em dia.
A mudança ocorrerá a qualquer momento.
De vez em quando todos nós erramos.
Ele morreu de repente.

Outros: antigamenteprimeiramenteontemantesdantescedo,tardeoraagoraimediatamentesempreconstantementeàs vezes,amanhãdepoisoutrorabreveprovisoriamentesucessivamenteà tardeà noitede manhãde repentede vez em quandode quando em quandoa qualquer momentode tempos em temposhoje em dia.


Lugar
Ela está ali.
Coloque isso atrás do vaso, perto das flores.
Aconteceu à distância de 100 metros da escola.

Outros: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá,detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo,defronte, adentro, afora, alhures, aquém, embaixo, externamentea distanciaà distancia dede longede pertoem cimaà direitaà esquerdaao ladoem volta.

OBS: Três advérbios pronominais indefinidos de lugar vão caindo em desuso: alguresalhures e nenhures, substituídos por em algum lugarem outro lugar e em nenhum lugar;


Modo
Eu te quero bem. (quero deste modo)
Eu te quero assim como é. (quero deste modo)
Está sempre saindo às pressas. (saindo deste modo)
Vai me matando aos poucos. (matando deste modo)
Terminou a redação calmamente. (terminou deste modo)
Desse jeito eu morro. (deste modo morro)
Foi tudo em vão. (foi deste modo)
Enfrentamo-nos frente a frente. (enfrentamo-nos deste modo)

Outros: maldevagardepressaàs clarasàs cegasà toaà vontadeàs escondasdesse mododessa maneiralado a ladoa péde cor, e a maior parte dos que terminam em [-mente]: tristemente,propositadamentepacientementeamorosamentedocemente,bondosamente.

OBS: Quando os advérbios terminados em -mente estiverem coordenados, é comum o uso do sufixo só no último.
Falou rápida e pausadamente.


Intensidade
Ele é muito bom.
Estudou pouco para fazer a prova.
Chutei mais forte.
Despejou água no copo em excesso.
Tanto repetiu que acabou decorando.
Não sabia quão orgulhosa era ela.
Não é tão experto quanto pensa.
Ficamos noivos de pouco, nos conhecemos de muito.
Ele não é de todo ruim.

Outros: nadamenosquasemaisdemaisbastantedemasiadotudo,assazque (equivalente a quão), bem (relativo a quantidade), por demais.

ADVÉRBIOS INTERROGATIVOS

São advérbios interrogativos e podem aparecer tanto nas interrogativas diretas quanto nas interrogativas indiretas:

Quando => se refere às circunstâncias de tempo
Como => se refere às circunstâncias de modo
Onde => se refere às circunstâncias de lugar
Por que => se referem às circunstâncias de causa


Circunstância
Interrogativa Direta
Interrogativa Indireta
Tempo
Quando sairemos?
Não sei quando sairemos.
Modo
Como você caiu?
Não sei como você caiu.
Lugar
Onde você mora?
Não sei onde você mora.
Causa
Por que você não veio?
Não sei por que você não veio.
ADJETIVOS ADVERBIALIZADOS

Consideramos adjetivos adverbializados aqueles empregados com valor de advérbio. Por isso, são mantidos invariáveis, não sofrem flexão. As palavras destacadas nos exemplos seguintes são naturalmente adjetivos, mas estão sendo usadas com o valor do advérbio em parênteses, trata-se de adjetivos adverbializados.

A vida passa muito rápido. (rapidamente)
A seleção venceu fácil o jogo. (facilmente)
Esta cerveja desce redondo. (suavemente)
Alguns falam muito baixo e outras muito alto.  (fracamente, fortemente

ASSOCIAÇÃO DO ADVÉRBIO

O advérbio pode caracterizar verbo, adjetivo ou outro advérbio.

Advérbio associado a Verbo 
A Bela Adormecida dormiu.
A Bela Adormecida dormiu profundamente.
Note que a palavra profundamente dá um significado maior à ação de dormir, e nos informa a intensidade com a qual a Bela Adormecida dormia: profundamente.

Advérbio associado a Advérbio
Minha mãe está bem
Minha mãe está muito bem.
Neste exemplo, temos o advérbio de intensidade muito intensificando o advérbio de modo bem.

Advérbio associado a Adjetivo
Pedro estava apressado.
Pedro estava bastante apressado.
Pode-se perceber que na primeira frase tem-se apenas o adjetivo "apressado", que se refere ao sujeito Pedro. Já na segunda frase, este adjetivo ganha intensidade devido à presença do advérbio de intensidade "bastante".
Dica de memorização
Lembre-se que Advérbio modifica Advérbio 
                                                              Adjetivo
                                                                    verbo
                                                              Advérbio
DISTINÇÃO ENTRE ADVÉRBIO E PRONOME INDEFINIDO
Alguns termos como: muito, menos, demais, bastante, etc., podem aparecer como advérbio ou como pronome indefinido. Veja como diferenciá-las:

Advérbio: modifica Advérbio não sofre flexão nem de gênero nem número.
Pronome indefinidorelaciona-se a substantivo e sofre flexões.


Existe muito homem frouxo e muita mulher valente.
Apenas com este exemplo já podemos perceber que o termo “muito” varia em gênero, logo é um pronome.

Muito trabalhador não tem carteira assinada.
Muitos trabalhadores não têm carteira assinada.
Neste exemplo, podemos verificar que podemos flexionar o termo “muito” em número, logo é pronome.

Muito trabalho e não tenho carteira assinada.
Muito trabalhamos e não temos carteiras assinada.
Não flexiona, logo é advérbio.
FLEXÃO DE GRAU DO ADVÉRBIO
O advérbio é uma palavra invariável em número e gênero, mas é flexionado em grau. Igualmente aos adjetivos, o advérbio admite dois graus: comparativo e superlativo.
GRAU COMPARATIVO

Igualdadetão + advérbio + quanto  
Roberto joga tão bem quanto Lúcio.
Ferrari anda tão depressa quanto Mclaren.


Inferioridademenos + advérbio + que (do que)
Ele pensa menos orgulhosamente que ela.
Ele pensa menos orgulhosamente do que ela.


Superioridade
Analítico: mais + advérbio + que (do que)
Ele fala mais corretamente que os outros.
Ele fala mais corretamente do que os outros.

Sintético: melhor que ou pior que.
Ele fala melhor que os outros.
Ele fala pior que os outros.
GRAU SUPERLATIVO ABSOLUTO

Analítico: acompanhado de outro advérbio.
Ele dirige bem.
Ele dirige muito bem.

Sintético: formado com sufixos.
Carlos fala baixíssimo.
Robson bebeu muitíssimo.

OBS: Na linguagem popular, alguns advérbios assumem forma diminutiva, mas com ideia de intensidade, a modo de superlativo.
Você precisa acordar cedinho amanhã.
O shopping fica pertinho do trabalho.
PALAVRAS E LOCUÇÕES DENOTATIVAS
As palavras e locuções denotativas são classificadas à parte pela NGB (Nomenclatura Gramatical Brasileira) porque não se enquadram em nenhuma das dez classes gramaticais. Antigamente, eram consideradas advérbios, hoje são classificadas de acordo com o significado que elas expressam; por isso chamadas palavras denotativas e exprimem:

adição: ainda, além disso etc.
Comeu tudo e ainda queria mais.

afastamento: embora.
Foi embora daqui.

aproximação: quase, lá por, bem, uns, cerca de, por volta de etc.
É quase 1h a pé.

designação: eis.
Eis nosso carro novo.

exclusão: apesar, somente, só, salvo, unicamente, exclusive, exceto, senão, sequer, apenas etc.
Todos saíram, exceto ela
Não me descontou sequer um real;

explicação: isto é, por exemplo, a saber etc.
Li vários livros, a saber, os clássicos.

inclusão: até, ainda, além disso, também, inclusive etc.
Eu também vou.
Falta tudo, até água.

limitação: só, somente, unicamente, apenas etc.
Apenas um me respondeu.
Só ele veio à festa.

realce: é que, cá, lá, não, mas, é porque etc.
E você lá sabe essa questão?

retificação: aliás, isto é, ou melhor, ou antes etc.
Somos três, ou melhor, quatro.

situação: então, mas, se, agora, afinal etc.
Afinal, quem perguntaria a ele?

ATIVIDADES:
1)Em todas as alternativas há dois advérbios, exceto em:  
a – Ele permaneceu muito calado.
b – Amanhã, não iremos ao cinema.
c – O menino, ontem, cantou desafinadamente.
d – Tranquilamente, realizou-se, hoje, o jogo.
e – Ela falou calma e sabiamente.
2) Analise os advérbios em destaque, classificando-os de acordo com a circunstância que a eles se referem:

a- Hoje fomos surpreendidos com a chegada dos visitantes.
b – Não me incomodo com sua impaciência.  
c – Talvez eu compareça ao seu aniversário.
d – Estamos muito contentes com sua aprovação.
e – Alegremente Pedro se despediu de sua família.
3) Complete as seguintes orações com advérbios ou locuções adverbiais de acordo com as orientações entre parênteses.
a    a)   _______________________ eu viajarei para a Europa com minha família. (dúvida)
b    b)   Eles _____________________________ assistirão à corrida. (tempo))      c)_______________________________ os melhores alunos serão premiados. (afirmação)

4  4) Nas frases a seguir, indique a circunstância expressa pelos advérbios destacados:
(  a) Os alunos se portaram muito bem.            (b) Certamente meus filhos vão vencer.
(  c) Eles foram calmamente ao concerto         (d) Talvez as meninas não compareçam.
(  e) Meus irmãos sempre vão ao baile.            (f)   Ali  estava  o que procurava.
          a)   (  ) lugar
2         b)  (   ) Intensidade                                  
          c)   (   ) Modo
4        d)   (   ) Tempo
5        e)   (   ) Dúvida

6        f)   (   ) Afirmação    



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4) 


Os artigos são a referência do substantivo. Quando quer determinar o substantivo, é imprescindível que o artigo seja usado, sendo ele definido ou indefinido.
Quando usado de maneira correta, o artigo determina o gênero (se é masculino ou feminino) e o número (se é no singular ou no plural) do substantivo, mantém a coesão no texto e realça algumas particularidades.

Artigos definidos:

São eles O, OS, A e AS. Têm como objetivo individualizar, destacar ou determinarum ser ou um objeto. Veja os exemplos:
O violino estava desafinado há muito tempo. (O objeto já era do conhecimento do falante e do ouvinte)
A lâmpada acabou de queimar. (O objeto é o único do local)
- Falei ontem com os meninos da rua. (Os seres já são de conhecimento do falante)
O artigo definido também pode ser usado para mencionar uma espécie. Usa o singular para demonstrar a pluralidade. Entenda melhor com os exemplos:
- O homem é um ser mortal. (“O homem” indica todos os seres humanos)
- Dizem que o brasileiro é alegre. (“O brasileiro” indica todo povo brasileiro)

Artigos indefinidos:

São eles UM, UNS, UMA e UMAS. Têm como objetivo determinar de um jeito vago um objeto ou um ser em questão. Veja alguns exemplos:
- Tem um violino que está desafinado há muito tempo. (Pode ter sido qualquer violino dentre vários)
- Uma lâmpada acabou de queimar. (Pode ter sido qualquer lâmpada do lugar)
- Falei ontem com uns meninos da rua. (Alguns dos vários meninos que existem na rua)
Se o uso dos artigos for de forma frequente, pode deixar a frase um pouco estranha. Veja:
- Sou muito feliz por ter uns pais como vocês.
- A menina ganhou uns lindos brinquedos.
Nesse caso, é melhor usar pronomes de sentido indefinido, como “certo”, “tal” e “outro”. Veja:
- Acabei não mencionando um outro caso.
- Acabei não mencionando outro caso.

Cuidado ao utilizar os artigos!

Dependendo de onde é colocado, muda a palavra seguinte de classe. Veja os exemplos abaixo:
- O cantar da cantora inglesa é belo. (A palavra “cantar” deixa de ser verbo para sersubstantivo)
- O azul do mar de Fernando de Noronha é irradiante. (A palavra “azul” deixa de seradjetivo para ser substantivo)
- Ele falou um não. (A palavra “não” deixa de ser advérbio para ser substantivo)
ATIVIDADES:










































































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5) NUMERAL



É a palavra que quantifica entes ou conceitos ou indica a posição que ocupam numa determinada ordem.

* Quando apenas nomeia o número de entes, o numeral é chamado de cardinal:
EX.: um    dois    três cinquenta    cem   cem mil

** Quando indica a ordem que o ente ocupa numa série, o numeral é denominado ordinal:
primeiro     segundo      terceiro    quinquagésimo      centésimo     milésimo

*** Os   MULTIPLICATIVOS exprimem aumentos proporcionais de quantidade, indicando números que são múltiplos de outros:
    dobro      triplo      quádruplo

**** Os  fracionários indicam a diminuição proporcional da quantidade, o seu fracionamento:
metade      um terço     um décimo


***** Os  coletivos designam conjuntos de entes e indicam o número exato de indivíduos que compõem o conjunto:
dezena       quinzena         dúzia
cento         milhar          milheiro

Emprego dos numerais
 Para designar papas, reis, imperadores, séculos e partes em que se divide uma obra, utilizam-se os ordinais até décimo e a partir daí os cardinais, desde que o numeral venha depois do substantivo:

ordinais                                             cardinais
João Paulo II (segundo)                Tomo XV (quinze)
D.Pedro II (segundo)                      Luís XVI (dezesseis)
Século VIII (oitavo)                          Século XX (vinte)
Canto IX (nono)                               João XXIII (vinte e três)

• Para designar leis, decretos e portarias, utiliza-se o ordinal até nono e o cardinal de dez em diante.
Artigo 1.º (primeiro)             Artigo 10 (dez)
Artigo 9.° (nono)      Artigo 21 (vinte e um)

• Para designar dias do mês, utilizam-se os cardinais, exceto na indicação do primeiro dia, que é tradicionalmente feita pelo ordinal:
Chegamos dia dois de setembro.
Chegamos dia primeiro de dezembro.

• Ambos/ambas são considerados numerais. Significam “um e outro”, “os dois” (ou “uma e outra”, “as duas”) e são largamente empregados para retomar pares de seres aos quais já se fez referência:
Pedro e João parecem ter finalmente percebido a importância da solidariedade.
Ambos agora participam das atividades comunitárias de seu bairro.
                                                      ATIVIDADES:

1) Analise as duas orações que seguem e atenda ao propósito de responder ao seguinte questionamento:
O prêmio foi entregue a um garoto.
Na biblioteca havia apenas 
um garoto estudando.
Quanto à classe morfológica, os termos em destaque possuem a mesma classificação? Justifique.

2) Escreva por extenso os numerais referentes às orações em evidência.
a – Rei Henrique VII.
b – Praça dos 3 Poderes.
c – capítulo X do livro de Machado de Assis.
d – Sapato à moda Luís XV.
e – Avenida João XXIII.

3)  Assinale o item em que não é correto ler o numeral como vem indicado entre parênteses:
a – Pode-se dizer que no século IX (nono) o português já existia como língua falada. (  )
b – Pigmalião reside na casa 22 (vinte e duas) do antigo Beco do Saco do Alferes, em Aparecida. (   )
c - Abram o livro, por favor, na página 201 (duzentos e um). (   )
d – O que procuras está no art. 10 (dez) do código que tens aí à mão.(  )
e – O Papa Pio X (décimo), cuja morte teria sido apressada com o advento da Primeira Guerra Mundial, foi canonizado em 1954.(   )

4) Cardinais ou ordinais? Escreva por extenso.
a) Luis XVI   _____________________   b) Henrique VIII __________________    
c) Dom João VI __________________   d) capítulo II ______________________      
e) João XXIII  ____________________   f) Pio XII  _____________________

5) Responda que numeral multiplicativo deve ficar no lugar do espaço  branco em:
a. Vinte e um é o _____________de sete.      
 b. O __________________   de cinco é vinte.   
  c. O ______________________ de vinte é cem.


 6) Identifique se o termo destacado é numeral ou artigo indefinido.
a. Você só tem uma vida. Cuide bem dela.                                                                           
b. Ele não fala uma palavra de chinês!
c. Aqueles invasores podem representar uma ameaça para os índios.
d. A decomposição desse material pode demorar um século.

GABARITO:
1) Não, pois na primeira oração trata-se de um artigo indefinido. E na segunda, um numeral cardinal.

2) a – sétimo
b – Três
c – décimo
d – quinze
e – Vinte e Três

3) Alternativa “b”, pois é expresso pela seguinte forma: vinte e dois 
4) dezesseis, oitavo, sexto, segundo, vinte e três, doze
5)  -a)triplo,                                    b)quádruplo,              c)quíntuplo  
6) -Num., Art.,  Art. , N um.
_________________________________________________________________________________
6) PRONOMES
Pronomes são palavras que exercem função nominal, seja para substituir um substantivo, seja para acompanhá-lo (determinando o seu significado). Quando ocupa o espaço normalmente destinado para substantivos (substituindo-o), o faz indicando a pessoa (se é 1º, 2º ou 3º pessoa), o número (se é singular ou plural) e o gênero (masculino ou feminino) da pessoa do discurso. Quando apenas acompanha o substantivo, o pronome modifica, de alguma forma, a relação da pessoa do discurso com o substantivo que o acompanha.
FUNÇÃO:
função do pronome pode ser de substantivo ou adjetivo. Quando o pronome substitui um substantivo na frase, denomina-o de pronome substantivo. Quando o pronome acompanha um substantivo, determinando o seu significado, denomina-o de pronome adjetivo.
  • Pronome substantivoEla não entende nada de dinheiro → o pronome pessoal reto da 3° pessoa Ela, nessa frase, poderia ser qualquer pessoa, como por exemplo: Maria não entende nada de dinheiro. Nesse caso, não seria um pronome, mas sim um substantivo próprio (Maria), a exercer a função de núcleo do sujeito.
  • Pronome adjetivoEntregue seu destino nas mãos de Deus → o pronome possessivo masculino da 3° pessoa seu acompanha o substantivo destino, determinando-o, pois não é o meu destino, ou o destino de qualquer outra pessoa, é o seu destino. Nesse caso, o pronome se assemelha a um adjetivo, concordando em número e gênero com o substantivo que o acompanha.

Classificação dos pronomes:

1)   Opronomes pessoais possuem as funções de substituir o nome de um ser e, ao mesmo tempo, situá-lo em relação a pessoa gramatical do discurso; ou seja, indicar quem fala (1° pessoa), com quem se fala (2° pessoa) ou de quem se fala (3° pessoa), tanto no singular quanto no plural.

·         Subdividem-se os pronomes pessoais em três tipos: pronome reto e pronome oblíquo (que dependem da função sintática que exercem); e pronome de tratamento:
Pronome reto: exerce função de sujeito.
Eles caminharam no deserto por anos → Eles  atua como sujeito da oração (os pronomes retos, quando aplicados, serão sempre o sujeito de algum verbo que o acompanha e estarão, muitas vezes, oculto na frase).
Pronome oblíquo: exerce a função de complemento ou de objeto (direto ou indireto).
Entregue-me o que é teu → o pronome oblíquo me é o objeto indireto do verbo entregar (regido por preposição, pois entrega a alguém)
Venha comigo para o sul → o pronome oblíquo comigo atua como complemento do verbo vir, regido pela preposição com
Enterre-o no jardim → no terceiro exemplo, o pronome átono "o" é objeto direto (sem a presença de preposição, pois enterra algo ou alguma coisa);
Pronome de tratamento: são certas palavras e locuções (com formas próprias) aplicadas em casos especiais e considerando a importância do ser a que se quer dirigir a comunicação. São usados tanto como sujeito como objetos verbais.
Vossa Excelência é um exemplo de honestidade.
Os pronomes retos e oblíquos podem assumir as seguintes formas, conforme tabela abaixo:

Pronomes Pessoais
Número
Pessoa
Retos
Oblíquos
Átono
Tônico
Singular
eu
me
mim, comigo
tu
te
ti, contigo
ele, ela
o, a, lhe
eles, elas, se, si, consigo
Plural
nós
nos
nós, conosco
vós
vos
vós, convosco
eles, elas
os, as, lhes
ele, ela, se, si, consigo

Pronomes retos

Os pronomes retos são, por excelência, pronomes substantivos, portanto, servem de substitutos dos substantivos e para representar a pessoa da oração:
Eu sou um ótimo estudante → o pronome eu substitui o nome do ser (ou seja, o substantivo) que é um ótimo estudante, por exemplo: Marcos é um ótimo estudante;
Nós partiremos nesta noite → os seres que partirão esta noite estão, resumidamente, representados pelo pronome nós;

Formas

Os pronomes pessoais retos podem mudar de forma (flexionar), dependendo do número (singular ou plural) e da pessoa gramatical (1°, 2° ou 3° pessoa) do discurso, conforme abaixo:
Pronomes Retos
Singular
Plural
1° Pessoa
Eu
Nós
2° Pessoa
Tu
Vós
3° Pessoa
Ele, Ela, Você
Eles, Elas, Vocês

Observação:

 É possível contrair as formas ele(s), ela(s) com as preposições de e em, formando as formas: dele(s), dela(s), nele(s) e nela(s). Essas formas costumam ser aplicadas quando exercem a função de predicativo do sujeito, normalmente indicando pertencimento ou localização, como por exemplo: O brinquedo é dele. Entretanto, quando o pronome exerce a função de sujeito de um verbo, a preposição não se une ao pronome: A culpa de ela quebrar o vaso é minha.

Uso

Não se deve usar os pronomes retos de maneira indiscriminada; pois, no português, a desinência verbal, normalmente, é suficiente para indicar o número e a pessoa gramatical do sujeito da ação verbal.
Como o verbo concorda em número e pessoa com o sujeito a que se refere (nesse caso, sob a forma de um pronome reto) é possível, por meio da concordância verbal, deduzir a forma do pronome, mesmo que ele não esteja visível na frase (formando um sujeito oculto ou elíptico). Exemplos:
Sou um ótimo estudante → a forma que o verbo ser se apresenta é suficiente para deduzir que o sujeito da frase é o pronome reto eu, que está oculto;
Partiremos nesta noite → a desinência verbal emos do verbo partir indica que o sujeito da frase é o pronome reto Nós;
Os principais usos do pronome reto são as seguintes:
·         Quando se deseja dar ênfase ao sujeito, mas sem revelar o seu nome (ou sem determiná-lo); geralmente repetindo-o ou, simplesmente, não o ocultando:
Eu, mesmo doente, sobrevivi, mas ela não resistiu;
Ele entrou silencioso. Ele não sabia onde estava.
·         Quando se deseja opor duas pessoas, ou quando há contraste entre elas:
Eu vou naquela direção, tu vais para esta;
No fim, eu choro e ela ri;
Ambos estávamos doentes. Eu, sobrevivi. Ela não resistiu.
·         Quando se deseja representar um substantivo já anteriormente mencionado:
O Presidente é uma pessoa simpática. Ele não se cansa de abraçar o seu povo.

Função sintática

Os pronomes retos, por serem os substitutos dos substantivos, podem exercer algumas funções sintáticas próprias de substantivos, conforme abaixo:
·         Exerce função de sujeito:
Ela é uma garota insensata;
Lutarei até o fim (com o sujeito Eu elíptico).
·         Exerce função de predicativo do sujeito:
Ainda é ele em cada palavra;
Ele será tu em poucos dias.
·         Exerce função de vocativo (apenas nos pronomes tu e vós):
Ó vós, Senhor do Mundo, que és o possuidor do poder divino;
Ó tu, sim, és o filho perdido.
Observação: 

Pelo fato de os pronomes retos exercerem a função de sujeito, em frases onde há a presença do verbo, deve-se utilizar os pronomes retos. Onde não há a presença do verbo, utiliza-se os pronomes oblíquos. Por exemplo:
1.    Esse dinheiro é para eu gastar → o pronome eu (pronome reto) é o sujeito do verbo gastar, portanto, é errada a construção: "Esse dinheiro é para mim gastar", pois o mim (pronome oblíquo) jamais será sujeito, e sim complemento (lembre-se de que é a função sintática que separa os pronomes retos dos oblíquos);
2.    Esse dinheiro é para mim → nesse caso, o mim exerce a função que é própria dos pronomes oblíquos (de complemento do verbo), portanto, essa construção está correta.
Como regra, deve-se observar se há a presença de verbo acompanhando o pronome (o que exigiria que esse pronome fosse o sujeito desse verbo). Se o pronome em questão precisa ser o sujeito, então este será um pronome reto, se não houver verbo, o pronome assumirá a forma oblíqua.
Na língua falada, é muito comum o uso dos pronomes retos ele e ela na função de objeto, como por exemplo, quando se diz: Vi ele passarDeixei ela pra trás, enquanto o correto seria o uso das formas oblíquas o, a, os, as (Vi-o passar; Deixei-a para trás).
Pronomes de tratamento são todas as palavras ou expressões que referem-se a alguém da 1ª ou da 2ª pessoa gramatical como se ela estivesse na 3ª pessoa, ou representam alguém que efetivamente está na 3ª pessoa gramatical. Para fins de concordância verbal, deve-se tratar esses elementos sempre como alguém da 3ª pessoa. São consideradospronomes pessoais, pois, seu uso equivale-se aos dos pronomes retos e pronomes oblíquos (função sintática de sujeito e objeto).
Vossa Majestade deseja algo? → o pronome de tratamento leva o verbo para a 3ª pessoa do singular (Ele deseja), apesar de referi-se a alguém que efetivamenteestá na 2ª pessoa do singular (a qual a forma verbal é: Tu desejas)
Você faria um favor para mim? → utiliza-se a forma verbal da 3ª pessoa (fazer) ao invés da 2° pessoa (farias), apesar de efetivamente se referir a alguém da 2ª pessoa.

Formas

Os pronomes de tratamento possuem formas próprias quando representam a pessoa gramatical e a importância pessoal (por força do cargo ou da posição) que esse ser possui. A representação da pessoa gramatical é limitada, pois há formas específicas para cada caso, mas para representar uma pessoa de importância diferenciada, há uma lista defórmulas de tratamento que convém saber para sua correta aplicação. Quando os pronomes de tratamento referem-se a alguém pela sua importância, também é possível abreviá-lo de forma própria, portanto, há tantas abreviações quanto há pronomes.
Pronomes de Tratamento
Forma
Representação da Pessoa Gramatical
A gente
1ª pessoa gramatical do plural (nós)
Você(s)
2ª pessoa do singular (tu) ou plural (vós)
Senhor(es) e Senhora(s)
2ª pessoa do singular (tu) ou plural (vós)
Vossa + (fórmula de tratamento)
2ª pessoa do singular (tu) ou plural (vós)
Sua + (fórmula de tratamento)
3ª pessoa do singular (Ele/Ela) ou plural (Eles/Elas)
·         Uso do pronome Vossa: Quando esse pronome antecede a fórmula de tratamento, formando uma locução pronominal, a pessoa com quem se refere se encontra na 2ª pessoa gramatical, ou seja, o interlocutor emite a mensagem diretamente para a pessoa ocupante do cargo ou da posição que a fórmula de tratamento se refere (apesar de fazer parecer que a pessoa se encontra na 3ª pessoa).
Vossa Excelência é uma pessoa digna → o pronome vossa indica que a pessoa a quem se refere o pronome de tratamento está na 2ª pessoa gramatical.
·         Uso do pronome Sua: Quando esse pronome antecede a fórmula de tratamento, a pessoa a quem se refere se encontra na 3º pessoa gramatical, ou seja, a pessoa não participa da conversa.
Sua Excelência é uma pessoa digna → o pronome sua indica que alguém da 1ª pessoa se dirige para alguém na 2ª pessoa, para referi-se a outra 3ª pessoa gramatical e, por força do cargo/posição que está possui, essa referência exige o uso da fórmula de tratamento após o possessivo sua.
Fórmulas de Tratamento
Fórmula
Abreviação
Refere-se ao Cargo/Posição
Excelência
V. Ex.ª
Presidente e Vice-Presidente da República; Ministros de Estado; Comandantes das Forças Armadas; Oficiais Militares; Presidentes e Membros das Assembleias Legislativos Estados e das Câmaras Legislativas Municipais; Governadores e Vice-Governadores dos estados; Prefeitos Municipais; Juízes; Procuradores; Desembargadores.
Senhoria
V. S.ª
Funcionários graduados; Organizações comerciais e industriais; Particulares em geral; Diretores de Autarquias Federais, Estaduais e Municipais.
Eminência
V. Em.ª
Cardeais
Excelência Reverendíssima
V. Ex.ª. Rev.ma
Arcebispos e Bispos
Santidade
V. S.
Papa
Reverendo
Rev.do
Sacerdotes; Clérigos; Religiosos.
Magnificência
V. Mag.ª
Reitores de Universidades
Alteza
1.   Real
2.   Imperial
3.  Sereníssima
V. A.
V. A. R.
V. A. I.
V. A. S.
Príncipes, Princesas e Duques:
de Casas Reais
de Casas Imperiais
para Arquiduques
Majestade
V. M.
Reis e Imperadores

Os pronomes possessivos são palavras que trazem, principalmente, a ideia de posse ou de pertencimento, indicando a quem cabe ou a quem pertence alguma coisa. Os possessivos são, na maioria das vezes, pronomes adjetivos, mas podem assumir eventualmente a função substantiva:
Ele é meu amigo → nessa frase, o possessivo meu está determinando a relação da coisa com a pessoa gramatical, no caso, indica a quem pertence o amigo.
Não chame os seus amigos. Chame os meus → no 1° caso se observa o uso do possessivo na função adjetiva (pois está determinando um substantivo e concordando com ele em gênero e número, semelhante a um adjetivo). No 2° caso, o possessivo é um pronome substantivo (pois está substituindo um substantivo, não o acompanhando).
Vale observar que, muitas vezes estes substantivos não transmitem que é dono de algo, mas simplesmente algo muito próximo ao sujeito:
Está é a minha cidade. → de fato, ninguém é dono de uma cidade, mas trata-se de um lugar em que é muito próximo ao sujeito.
Os pronomes possessivos podem variar em função do número e da pessoa gramatical do ser possuidor da coisa, e em função do número e do gênero do substantivo pertencente. Nessa relação, um único possessivo, pode, por si só, indicar se o objeto pertence a quem fala (1° pessoa), se pertence a pessoa com quem se fala (2° pessoa) ou se pertence a pessoa de quem se fala (3° pessoa) e mais ainda, se é uma ou mais pessoas possuidoras da coisa, se é uma ou várias coisas que essa pessoa (ou pessoas) possui e se essa coisa é do gênero masculino ou feminino; ou seja, é possível deduzir todas essas informações simplesmente observando a forma que o possessivo se apresenta. Para tanto, o possessivo apresenta várias formas, conforme abaixo:
Número
Pessoa
Equivalente
Pessoal
Objeto possuído
do gênero masculino
Objeto possuído
do gênero feminino
Um
Objeto
Vários
Objetos
Um
Objeto
Vários
Objetos
Singular
Eu
meu
meus
minha
minhas
Tu
teu
teus
tua
tuas
Ele (Ela)
seu
seus
sua
suas
Plural
Nós
nosso
nossos
nossa
nossas
Vós
vosso
vossos
vossa
vossas
Eles (Elas)
seu
seus
sua
suas

Para indicar que algo esta em posse da terceira pessoa do plural, pode usar-se a preposição de posse (de) mais o pronome reto (ou seja, de + ele, de + eles, de + ela, de + elas) que resulta numa contração (dele, deles, dela, delas). Caso o sujeito não seja um pronome reto, utiliza-se a preposição de posse (de) mais o nome do sujeito (ou seja, de Pablo, de Cássia, de Lucio).

Quando os pronomes demonstrativos indicam a posição do ser no espaço (em relação às pessoas do discurso) ou no tempo são chamados de dêiticos. Os pronomes demonstrativos dêiticos são variáveis. Os pronomes demonstrativos podem ainda ter a função de retomar um nome já dito.

Pronomes variáveis

Masculinos
Femininos
Singular
Plural
Singular
Plural
Primeira pessoa
este
estes
esta
estas
Segunda pessoa
esse
esses
essa
essas
Terceira pessoa
aquele
aqueles
aquela
aquelas
Tendo a concordância nominal, já que o pronome demonstrativo flexiona-se em gênero e número, trata-se de um pronome adjetivo. As pessoas são classificadas de acordo com a posição do ser no tempo ou espaço:
·         Utiliza-se a primeira pessoa quando o ser do qual se fala está perto no tempo ou espaço de quem fala;
·         Utiliza-se a segunda pessoa quando o ser do qual se fala está próxima de quem ouve ou num passado próximo;
·         Utiliza-se a terceira pessoa quando o ser do qual se fala está distante de quem fala e de quem ouve ou está no passado distante.
Em um texto, podem ser usados para retomar um nome já citado para evitar repetição, seguindo as seguintes regras:
·         Quando o nome não foi citado, usa-se a primeira pessoa;
·         Quando o nome já foi citado, usa-se a segunda pessoa;
·         Quando o nome foi citado, havendo uma grande distância no texto, pode-se usar tanto a segunda quando a terceira pessoa.
Pode haver palavras que ganham papel de pronome demonstrativo, igualmente variáveis, porém, não seguem as regras das três pessoas do discurso:
Masculino
Feminino
Singular
mesmo, o, próprio, semelhante, tal
a, mesma, própria, semelhante, tal
Plural
mesmos, os, próprios, semelhantes, tais
as, mesmas, próprias, semelhantes, tais
a, as, o, os
Acompanham o pronome relativo que ou qual (veja na próxima página) ou a conjunção integrante que:
É tudo mentira o que ele lhe falou.
As que tiveram sorte, não se molharam com a chuva.
mesma, mesmas, mesmo, mesmos
Retomam um nome já dito anteriormente (possuem sentindo de idêntico e flexões, em pessoa):
Estes mesmos sintomas eu senti novamente.
Era ela mesma que falou conosco ao telefone.
própria, próprias, próprio, próprios
Dá ênfase (possuem sentindo de idêntico e flexões, em pessoa):
própria natureza se encarregou de tudo.
Nós próprios montaremos a barraca.
tal, tais
Dão sentido completo, retomando um nome anterior (possuem sentido de este e flexões, esse e flexões, aquele e flexões):
Tal foi o dinheiro gasto.
Tais pais, tais filhos.
semelhante, semelhantes
Possuem o mesmo sentido de tal e tais, porém incompleto:
Semelhante desespero senti.
Tais pais, semelhantes filhos.
Pronomes invariáveis
Observe as seguintes frases:
Este jogo é divertido!
Isto é divertido!
Como podemos observar, o pronome este possui os mesmos valores morfossintáticos que isto, mas não semântico. Observe como seria estranho transformar isto em adjunto adnominal do núcleo do sujeito da primeira frase, jogoIsto jogo é divertido., é um tanto estranho.
Os pronomes invariáveis, diferente dos variáveis, indefinem a classe do termo retomado, diferenciando-os semanticamente: Eles são:
·         Primeira pessoa - isso
·         Segunda pessoa - isto
·         Terceira pessoa - aquilo
Contrações : Os pronomes demonstrativos podem aparecer na forma contraída (exceto mesmoprópriotalsemelhante e as flexões destes):
Contrações de pronomes demonstrativos com preposições
a
de
em
àquela, àquelas, àquele, àqueles, àquilo
da, daquela, daquelas, daquele, daqueles, daquilo, das, dessa, dessas, desse, desses, desta, destas, deste, destes, disto, do, dos
na, naquela, naquelas, naquele, naqueles, naquilo, nas, nessa, nessas, nesse, nesses, neste, nestas, neste, nestes, nisto, no, nos

Contrações de pronomes demonstrativos com outros pronomes
aqueloutra, aqueloutras, aqueloutro, aqueloutros, essoutra, essoutras, essoutro, essoutros, estoutra, estoutras, estoutro, estoutros

Contrações de pronomes demonstrativos com outros pronomes e preposições
a
de
em
àqueloutra, àqueloutras, àqueloutro, àqueloutros
daqueloutra, daqueloutras, daqueloutro, daqueloutros, dessoutra, dessoutras, dessoutro, dessoutros, destoutra, destoutras, destoutro, destoutros
naqueloutra, naqueloutras, naqueloutro, naqueloutros, nessoutra, nessoutras, nessoutro, nessoutros, nestoutra, nestoutras, nestoutro, nestoutros


Pronomes Relativos são aqueles que representam nomes já referidos, com os quais estão relacionados. Retomam um nome anterior.


Uso dos variáveis[

Pronomes Relativos Variáveis
Masculino
Feminino
Singular
cujo, qual, quanto
cuja, qual, quanta
Plural
cujos, quais, quantos
cujas, quais, quantas
Observe a frase:
·         Aquela é a cidade a qual eu nasci.
·         Sendo os pronomes relativos pronomes que retomam o nome anterior, observamos que a qual está retomando a cidade, possuindo todas as características de concordância nominal. Observe que a frase não teria sentido caso fosse retirado eu nasci ou se fosse retirado aquela é a cidade. Já se retirarmos o pronome relativo a qual, com algumas alterações podemos fazê-la:
·         Àquela cidade eu nasci.
·         Veja mais exemplos:
·         Estas foram as pessoas as quais eu convidei. → Estas pessoas eu convidei.
·         Este será o rio o qual navegarei. → Este rio navegarei.
Note que em tais frases há a presença do verbo, antes e depois do pronome relativo, logo, estes pronomes sempre formaram a oração subordinada adjetiva:
Aquela é a cidade a qual eu nasci
Oração subordinada: a qual eu nasci
Oração principal: aquela é a cidade
Chamamos de antecedente o termo que o pronome relativo retoma, relaciona, o termo dependente, o qual é fixo, não podendo ter outra colocação na frase. Este termo será o sujeito da oração principal. O sujeito da oração subordinada chama-se consequente, o termo relacionado pelo pronome relativo. A parte da oração principal que não é o antecedente (o predicado da oração principal) pode mudar de posição na frase (estes em negrito, sublinhado o antecedente):
·         A cidade a qual eu nasci é aquela.
·         As pessoas as quais eu convidei foram estas.
·         O rio o qual navegarei será este.
Observações: Sempre haverá um verbo de ligação:
1. Antes ou depois do antecedente quando a frase iniciar com pronome adjetivo:
Aquela é a cidade a qual eu nasci
Será este o rio o qual navegarei
2. Antes do pronome adjetivo quando o predicado da oração principal é colocado depois da oração subordinada:
A cidade a qual eu nasci é aquela
O rio o qual navegarei será este
3. Após o pronome relativo quando não há verbo principal no núcleo da oração (haverá adjetivo que pode ser substituído com o verbo de ligação por um verbo ou locução) necessitando de complemento:
A cidade a qual sou nascido chama-se Cuiabá - necessita de complemento (chama-se Cuiabá)
O rio o qual será navegável nasce na Serra do Mar - necessita de complemento (nasce na Serra do Mar)
4. O complemento pode seguir as regras dos itens 1 e 2:
A cidade a qual sou nascido é aquela
Este é o rio o qual será navegável
Junto aos pronomes qual e quais haverá um pronome demonstrativo que concordará com o antecedente (os pronomes demonstrativos podem estar contraidos com preposição, nestes casos, o pronome é equivalente a cujo e flexões):
  • As pessoas as quais eu convidei foram estas.
  • Os meteoros os quais não se desintegram, agridem o planeta.
Não se põe artigo junto aos pronomes cujo, cujos, cuja e cujas, eles simplesmente concordam com o antecedente. São equivalentes a ao/do qual, aos/dos quais, à/da qual, às/das quais:
  • As pessoas cujas eu falei não compareceram. = As pessoas às/das quais eu falei não compareceram.
·         Quanto, quantos, quanta e quantas somente são utilizados quando o antecedente é o pronome indefinido tudo, tanto, tantos, tanta ou tantas, formando as locuções pronominais tudo quanto, tanto quanto, tantos quantos, tanta quanta e tantas quantas.

·         Uso de pronomes invariáveis

·         Os pronomes invariáveis possuem este nome por não obedecerem nenhuma das regras de concordância nominal. Eles são:
·         que → Equivalente a artigo + qual/quais. Junto à preposição, equivale a cujo e flexões e de/a + pronome demonstrativo + qual/quais.
·         quem → É colocado junto à preposição, se referindo à pessoas
·         onde → Indica um local
Os pronomes interrogativos, como o próprio nome diz, são formadores das frases interrogativas.

Definição

Observe:
·         Foram estas as pessoas que compraram o bilhete premiado.
·         Foram estas as pessoas que compraram o bilhete premiado?
Na página anterior, aprendemos os pronomes relativos. Os pronomes interrogativos são os mesmos que os relativos, como no exemplo acima, porém só são classificados como tais em perguntas.
Observações:
·         O pronome relativo onde por expressar lugar, nas perguntas é classificado como advérbio.
·         O pronome relativo cujo e flexões, por ter definição indireta, já que se caracteriza pela preposição + pronome demonstrativo + qual, não possui valores interrogativos, pois a preposição não é necessária para a formação das perguntas.

Classificação

Eles são:
Invariáveis
·         Quê? - A pergunta refere-se a algo.
·         Quem? - A pergunta refere-se a alguém.
·         Quando? - A pergunta refere-se ao tempo.
Variáveis
·         Qual? - Relativa algo entre vários da mesma classe.
·         Quais? - Relativa diversos entre vários da mesma classe.
·         Quanto? - Relativa a quantidade de algo de gênero masculino.
·         Quanta? - Relativa a quantidade de algo de gênero feminino.
·         Quantos? - Relativa uma quantidade maior de algo de gênero masculino.
·         Quantas? - Relativa uma quantidade maior de algo de gênero feminino.
Observações: O acento circunflexo somente é utilizado em quê antes do ponto interrogativo. Quê nem sempre será pronome interrogativo, pode também ser uma interjeição ou um substantivo.
Estes pronomes dependendo do contexto podem ter função substantiva ou adjetiva:
Quantos anos tu tens?
Qual presente você quererá?
Nestes exemplos o pronome modifica, interrogativamente, anospresente; tendo o papel adjetivo. Os pronomes variáveis geralmente possuem este papel.
Quando voltaremos?
Quem teve esta ideia?
Já nestes exemplos, o pronome não refere-se a nada, tendo referência a algo indefinido. Geralmente os pronome invariáveis possuem este papel, o papel substantivo.
A colocação pronominal destes altera a significação da frase. As classificamos de acordo com a posição destes pronomes:
  • Frase interrogativa direta → Começa por palavra interrogativa e terminam com um ponto de interrogação:
Quem comprou o bilhete premiado?
Qual é o resultado?
  • Frase interrogativa indireta → A frase supõe a indagação, mas não começa com palavra interrogativa e termina com ponto final.
Gostaria de saber se foram estas as pessoas que compraram o bilhete premiado.
Queria saber qual é o resultado.


Os pronomes indefinidos não referem-se a nada de específico. Apesar de isto caracterizá-los, eles podem variar quanto o gênero e o número. O pronome outro pode, excepcionalmente, contrair-se.
 (veja: Contrações)
Variáveis
  • algum (alguns)                                        
  • alguma (algumas)
  • certa (certas)
  • certo (certos)
  • nenhum
  • nenhuma
  • muita (muitas)
  • muito (muitos)
  • outra (outras)
outro (outros)
pouca (poucas)
pouco (poucos)
quaisquer
qualquer
tanta (tantas)
tanto (tantos)
toda (todas)
todo (todos)
Invariáveis
  • algo
  • alguém
  • cada
  • menos
  • nada
  • outrem
  • ninguém
  • tudo
  • quem
  •  
Observações: Por indefinirem seres, não são usados artigos antes dos seres que o pronome indefinido relaciona. O artigo indefinido pode substituir estes pronomes.

Quanto à semântica:
Os pronomes substantivos são os que indefinem a quantidade de seres (são sempre substantivos: algo, alguém, nada, ninguém, outrem, quem, tudo). Os pronomes adjetivos indefinem a quantidade de seres já expressos (são sempre adjetivos: cada, certa, certas, certo, certos). Os demais podem ser adjetivos ou substantivos, dependendo do contexto.


ATIVIDADES:



A). Substitua as expressões destacadas por pronomes pessoais correspondentes:
1. O pai não sabia o que era plebiscito. _____________________________
2. A mãe limpava a gaiola do canário. ______________________________
3. As meninas saíram da sala. ___________________________________
4. Os meninos liam histórias em quadrinhos. ________________________
5. A gaiola estava muito suja. ____________________________________
6. José e Pedro estudaram muito. ________________________________
7. Eu e Mário fomos ao teatro. ___________________________________
8 T.u e João sois o sal da terra. __________________________________
B)  Substitua as expressões em destaque, pelos pronomes oblíquos correspondentes a cada pessoa gramatical, fazendo a construção correta da frase:
1. Eu esqueci eu mesmo do caderno. _____________________________
2. Irei com tu ao cinema. ________________________________________
3. Eu cuidarei de tu, minha filha! __________________________________
4. Eu devolverei o livro para ele. __________________________________
5. Ele levou a mala. ____________________________________________
6. Não reconheci ela. ___________________________________________
C. Identifique os pronomes pessoais e separe-os dentro do quadro, conforme sua classificação.
a) Eu te disse que ela não nos esperaria, mas se desculparia.
b) Nós pensávamos que Vossa Senhoria jantaria conosco.
c) Disseram-me que tu te machucaste com o brinquedo que te demos.
d) Nós não o conhecíamos, mas você nos conhecia bem.
e) O senhor quer tomar um cafezinho?

Pronome reto
Pronome oblíquo
Pronome de tratamento
a)
b)
c)
d)
e)


(QUESTÃO D)   
Preencha as lacunas com os pronomes indefinidos abaixo:
Qualquer, todos, algo, alguém, tudo, todas, tudo, alguma, nada, toda,


a)Batem à porta. Deve ser ___________ que tem fome ou frio.
b) Na vida _________ passa.
c) _________ coisa lhe aconteceu?
d) _________ está errado?
e) Estarei a sua disposição a ____________ hora.
f) ________ fizeram o que pedi.
QUESTÃO E)
 Reescreva as frases, substituindo os pronomes indefinidos grifados por outros de sentido contrário:

a) Pedi pouco açúcar, mas você colocou muito.
b) Na sala há muitas alunas.
c) Nada me desanima.
d) Alguém me contou tudo.
QUESTÃO F)
Sublinhe e classifique os pronomes existentes nas frases.

a) Minha filha mora na França.

b) A Bíblia contem todos os ensinamentos morais.
c) Façamos nossas orações.
d) Isto é desagradável!
e) Aquele livro é ótimo.
f) Nenhum aluno foi reprovado.
g) Respeita teus superiores.
h) Quem chegou mais cedo?
i) Diga-me quem esteve aqui.
j) Quantos livros já compraste?
QUESTÃO G)
Preencha as lacunas com o pronome demonstrativo adequado, de acordo com a situação em cada frase:
a) Você está estudando com outro colega e precisa usar a borracha que está com ele. Você dirá: empreste-me ________ borracha (esta, essa, aquela)

b) Você está trabalhando com uma tesoura. Ao referir-se a ela, você dirá:_______ tesoura está enferrujada. (esta, essa, aquela)


c) Você e Lúcia estão precisando consultar alguns livros que estão guardados em outra sala. Você pede: Lúcia, por favor, vá pegar ________ livros de Língua Portuguesa. (estes, esses, aqueles)


d) Lúcia volta com os livros, dizendo: _______ vão nos ajudar bastante. (estes, esses, aqueles)
QUESTÃO H)
Partindo-se do pressuposto de que o pronome relativo deve ser antecedido de preposição quando o verbo da 2ª oração a exige, analise o exemplo em evidência e em seguida responda ao que se pede:

O conselho é necessário. Preciso do conselho.
Unindo-as, obteríamos:
O conselho de que preciso é necessário.  

Com base no mesmo, una as orações a seguir utilizando-se dos pronomes relativos que, quem, o qual, a qual ou onde:

a – Moro em uma capital. A capital é linda.

b – Quero estudar neste colégio. Gosto muito deste colégio.
c – Frequentamos aquele cinema. Gostamos muito daquele cinema. 
d – Assisti à peça teatral. A peça teatral é magnífica.
e – Bebi o café. Eu mesmo preparei o café.

Obs,: Gabarito no meu e-mail;
__________________________________________________________________________________

7)    PREPOSIÇÃO


Preposição é a classe de palavras que liga palavras entre si; é invariável; e estabelece relação de vários sentidos entre as palavras que liga.

Sintaticamente, as preposições não exercem propriamente uma função: são consideradas conectivos, ou seja, elementos de ligação entre termos oracionais. As preposições podem introduzir:

• Complementos verbais: Obedeço “aos meus pais”.
• Complementos nominais: continuo obediente “aos meus pais”.
• Locuções adjetivas: É uma pessoa “de caráter”.
• Locuções adverbiais: Naquele momento agi “com cuidado”.
• Orações reduzidas: “Ao chegar”, foi abordado por dois ladrões.

As preposições podem ser de dois tipos:
1. Preposição essencial: sempre funciona como preposição.
Exemplo: a, ante, de, por, com, em, sob, até...

2. Preposição acidental: palavra que, além de preposição, pode assumir outras funções morfológicas.
Exemplo: consoante, segundo, mediante, tirante, fora, malgrado...
Locução prepositiva
Chamamos de locução prepositiva o conjunto de duas ou mais palavras que têm o valor de uma preposição. A última palavra dessas locuções é sempre uma preposição.
Exemplos: por causa de, ao lado de, em virtude de, apesar de, acima de, junto de, a respeito de...
As preposições podem combinar-se com outras classes gramaticais.

Exemplos: do (de + artigo o)
                    no (em + artigo o)
                    daqui (de + advérbio aqui)
                    daquele (de + o pronome demonstrativo aquele)
Emprego das preposições 

- as preposições podem estabelecer variadas relações entre os termos que ligam.

Ex.: Limpou as unhas com o grampo (relação de instrumento)
        Estive com José (relação de companhia)
        A criança arrebentava de felicidade (relação de causa)
        O carro de Paulo é novo (relação de posse)

- as preposições podem vir unidas a outras palavras.
Temos combinação quando na junção da preposição com outra palavra não houver perda de elemento fonético.
Temos contração quando na junção da preposição com outra palavra houver perda fonética. 
Contração
Combinação
Do (de + o)
Ao (a +o)
Dum (de + um)
Aos (a + os)
Desta (de + esta)
Aonde (a + onde)
No (em + o)

Neste (em + este)

 - a preposição a pode se fundir com outro a. Essa fusão é indicada pelo acento grave ( `) e recebe o nome de crase.
Ex.: Vou à escola (a+a)

ATIVIDADES:

QUESTÃO 1 – Preencha os espaços com a preposição correta.

Novos abalos de terra fizeram sentir-se ____ São Francisco.
Os soldados agiram ____ violência.
João e Manuel vivem discutindo ____ si.
Estudo nesta escola ____ o ano passado.
Luto ____ uma terra melhor.

a) por, desde, a, com, de.                             b) perante, desde, por, com, de.
c) por, desde, por, com, por.                       d) em, com, entre, desde, por.

QUESTÃO 2 – Em “Os amigos de João estranharam o seu modo de vestir”, os elementos estão sendo ligados por:

  a) sujeito               b) substantivo                 c) conjunção                      d) preposição

QUESTÃO 3 – Em “Os amigos de João estranharam o seu modo de vestir”, os elementos ligados por preposição são:

a) “amigos de João / modo de vestir”                           b) “o seu modo / vestir”
c) “amigos / modo”                                                          d) estranharam / vestir”
                   
QUESTÃO 4 – Qual das alternativas  abaixo está sendo ligada por preposição.

a) Esperou entusiasmado ser convocado.                      b) João correu demais.
c) Esperou com entusiasmo aquele passeio.                d) Tenho esperanças!

QUESTÃO 5 – Analisando as questões 3 e 4, encontramos:
a) uma preposição                                                            b) duas preposições
c) três preposições                                                           d) quatro preposições

QUESTÃO 6 – As preposições são vocábulos que indicam circunstâncias diversas; o item abaixo em que a preposição destacada indica uma circunstância de forma correta, em relação ao texto em que está inserida é:

a) “Com apenas três anos,...”- companhia;
b) “Transpôs a cerca da fazenda de seu avô...”- posse;
c) “...perambulando e dormindo entre cobras...”- modo;
d) “...até ser encontrado...”- lugar;

QUESTÃO 7 – Julgue as afirmações
I – Em vez de ficar nervosa, procure por ela.
II – Deve estar em cima da mesa.
III – Sentou-se junto da irmã

Encontramos locução prepositiva em
 a) I, apenas               b) I e II, apenas               c) II e III, apenas                      d) I, II e III
QUESTÃO 8 – Em “tenho estudado muito” há exemplo de:
a) preposição             b) verbo auxiliar                c) interjeição             d) verbo de ligação

Obs. Resposta no e-mail
________________________________________________________________
8)                        VERBO


 
É a classe de palavras que se flexiona em pessoa, número, tempo, modo e voz. Pode indicar, entre outros processos:
ação (correr);        estado (ficar);                 fenômeno (chover);   ocorrência (nascer);              desejo (querer).
O que caracteriza o verbo são as suas flexões, e não os seus possíveis significados. Observe que palavras como corrida, chuva e nascimento têm conteúdo muito próximo ao de alguns verbos mencionados acima; não apresentam, porém, todas as possibilidades de flexão que esses verbos possuem.
                       
Do ponto de vista estrutural, uma forma verbal pode apresentar os seguintes elementos:
a) Radicalé a parte invariável, que expressa o significado essencial do verbo.
Por exemplo:

fal-ei; fal-ava; fal-am. (radical fal-)
b) Tema: é o radical seguido da vogal temática que indica a conjugação a que pertence o verbo.
Por exemplo:

fala-r
São três as conjugações:
1ª - Vogal Temática A - (falar)
2ª - Vogal Temática E - (vender)
3ª - Vogal Temática - I - (partir)
c) Desinência modo-temporal: é o elemento que designa o tempo e o modo do verbo.
Por exemplo:
falávamos ( indica o pretérito imperfeito do indicativo.)
falasse ( indica o pretérito imperfeito do subjuntivo.) 
d) Desinência número-pessoal: é o elemento que designa a pessoa do discurso ( 1ª, 2ª ou 3ª) e o número (singular ou plural).
Por exemplo:
falamos (indica a 1ª pessoa do plural.)
falavam (indica a 3ª pessoa do plural.)
Observação: o verbo pôr, assim como seus derivados ( compor, repor, depor, etc.), pertencem à 2ª conjugação, pois a forma arcaica do verbo pôr era poer. A vogal "e", apesar de haver desaparecido do infinitivo, revela-se em algumas formas do verbo: põe, pões, põem, etc.
Formas Rizotônicas e Arrizotônicas
Ao combinarmos os conhecimentos sobre a estrutura dos verbos com o conceito de acentuação tônica, percebemos com facilidade que nas formas rizotônicas, o acento tônico cai no radical do verbo: opino, aprendam, nutro, por exemplo. Nas formas arrizotônicas, o acento tônico não cai no radical, mas sim na terminação verbal: opinei, aprenderão, nutriamos.
   Estrutura das Formas Verbais
Classificação dos Verbos
Classificam-se em:
a) Regulares: são aqueles que possuem as desinências normais de sua conjugação e cuja flexão não provoca alterações no radical.
Por exemplo:     canto     cantei      cantarei     cantava      cantasse
b) Irregularessão aqueles cuja flexão provoca alterações no radical ou nas desinências.
Por exemplo:    faço     fiz      farei     fizesse
c) Defectivossão aqueles que não apresentam conjugação completa. Classificam-se em impessoais,unipessoais e pessoais.
Impessoais: são os verbos que não têm sujeito. Normalmente, são usados na terceira pessoa do singular. Os principais verbos impessoais são:
a) haver, quando sinônimo de existir, acontecer, realizar-se ou fazer (em orações temporais).
Por exemplo:
Havia poucos ingressos à venda. (Havia = Existiam)
Houve duas guerras mundiais. (Houve = Aconteceram)
Haverá reuniões aqui. (Haverá = Realizar-se-ão)
Deixei de fumar  muitos anos. ( = faz)
b) fazerser e estar (quando indicam tempo)
Por exemplo:
Faz invernos rigorosos no Sul do Brasil.
Era primavera quando a conheci.
Estava frio naquele dia.
c) Todos os verbos que indicam fenômenos da natureza são impessoais: chover, ventar, nevar, gear, trovejar, amanhecer, escurecer, etc. Quando, porém, se constrói, "Amanheci mal-humorado", usa-se o verbo "amanhecerem sentido figurado. Qualquer verbo impessoal, empregado em sentido figurado, deixa de ser impessoal para ser pessoal.
Por exemplo:
Amanheci mal-humorado. (Sujeito desinencial: eu)
Choveram candidatos ao cargo. (Sujeito: candidatos)
Fiz quinze anos ontem. (Sujeito desinencial: eu)
d) São impessoais, ainda:
1. o verbo passar (seguido de preposição), indicando tempo. Ex.: Já passa das seis.
2. os verbos bastar e chegar, seguidos da preposição de, indicando suficiência. Ex.: Basta detolices. Chega de blasfêmias.
3. os verbos estar e ficar em orações tais como Está bem, Está muito bem assim, Não fica bem, Fica mal, sem referência a sujeito expresso anteriormente. Podemos, ainda, nesse caso, classificar o sujeito como hipotético, tornando-se, tais verbos, então, pessoais.
4. o verbo deu + para da língua popular, equivalente de "ser possível". Por exemplo:
Não deu para chegar mais cedo.
Dá para me arrumar uns trocados?
Unipessoaissão aqueles que, tendo sujeito, conjugam-se apenas  nas terceiras pessoas do singular e do plural. Entre os unipessoais estão os verbos que significam vozes de animais, como:

bramar (tigre)
bramir (crocodilo)
cacarejar (galinha)
coaxar (sapo)
cricrilar (grilo)

Os principais verbos unipessoais são:
1. cumprir, importar, convir, doer, aprazer, parecer, ser (preciso, necessário, etc.).
Observe os exemplos:

Cumpre trabalharmos bastante. (Sujeito: trabalharmos bastante)
Parece que vai chover. (Sujeito: que vai chover)
É preciso que chova. (Sujeito: que chova)

2. fazer ir, em orações que dão ideia de tempo, seguidos da conjunção que.
Observe os exemplos:

Faz dez anos que deixei de fumar. (Sujeito: que deixei de fumar)
Vai para dez anos que não vejo Cláudia. (Sujeito: que não vejo Cláudia)

Obs.: todos os sujeitos apontados são oracionais.
Pessoais: não apresentam algumas flexões por motivos morfológicos ou eufônicos.
Por exemplo : verbo falir
Este verbo teria como formas do presente do indicativo falofales, fale, idênticas às do verbo falar - o que provavelmente causaria problemas de interpretação em certos contextos.
Por exemplo:      verbo computar
Este verbo teria como formas do presente do indicativo computo, computas, computa - formas de sonoridade considerada ofensiva por alguns ouvidos gramaticais. Essas razões muitas vezes não impedem o uso efetivo de formas verbais repudiadas por alguns gramáticos: exemplo disso é o próprio verbo computar, que, com o desenvolvimento e a popularização da informática, tem sido conjugado em todos os tempos, modos e pessoas.
d) Abundantessão aqueles que possuem mais de uma forma com o mesmo valor. Geralmente, esse fenômeno costuma ocorrer no particípio, em que, além das formas regulares terminadas em -ado ou -ido, surgem as chamadas formas curtas (particípio irregular).
Observe:
INFINITIVO
PARTICÍPIO REGULAR
PARTICÍPIO IRREGULAR
Anexar
Anexado
Anexo
Dispersar
Dispersado
Disperso
Eleger
Elegido
Eleito
Envolver
Envolvido
Envolto
Imprimir
Imprimido
Impresso
Matar
Matado
Morto
Morrer
Morrido
Morto
Pegar
Pegado
Pego
Soltar
Soltado
Solto



e) Anômalos: são aqueles que incluem mais de um radical em sua conjugação.
Por exemplo: 
Ir
Pôr
Ser
Saber
vou
vais
ides
fui
foste
ponho
pus
pôs
punha
sou
és
fui
foste
seja
sei
sabes
soube
saiba
f) Auxiliares
São aqueles que entram na formação dos tempos compostos e das locuções verbais. O verbo principal, quando acompanhado de verbo auxiliar, é expresso numa das formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio.
Por exemplo: 
  a) Vou                  espantar           as          moscas
verbo auxiliar      verbo principal no infinitivo)
                                          
   
  b) Está               chegando                                  a         hora     do    debate.
verbo auxiliar       verbo principal no infinitivo)

Os noivos   foram       cumprimentados                        por todos os presentes. 
                verbo auxiliar    verbo principal no infinitivo)
Obs.: os verbos auxiliares mais usados são: ser, estar, ter e haver.

Conjugação dos Verbos Auxiliares
SER - Modo Indicativo
PresentePretérito
Perfeito
Pretérito
Imperfeito
Pretérito
Mais-Que-Perfeito
Futuro do
Presente
Futuro do
Pretérito
soufuieraforasereiseria
ésfosteerasforasserásserias
éfoieraforaseráseria
somosfomoséramosfôramosseremosseríamos
soisfosteséreisfôreissereisseríeis
sãoforameramforamserãoseriam
SER - Modo Subjuntivo
PresentePretérito ImperfeitoFuturo
que eu sejase eu fossequando eu for
que tu sejasse tu fossesquando tu fores
que ele sejase ele fossequando ele for
que nós sejamosse nós fôssemosquando nós formos
que vós sejaisse vós fôsseisquando vós fordes
que eles sejamse eles fossemquando eles forem
SER - Modo Imperativo
AfirmativoNegativo
sê tunão sejas tu
seja vocênão seja você
sejamos nósnão sejamos nós
sede vósnão sejais vós
sejam vocêsnão sejam vocês
SER - Formas Nominais
Infinitivo ImpessoalInfinitivo PessoalGerúndioParticípio
serser eusendosido
 seres tu  
 ser ele  
 sermos nós  
 serdes vós  
 serem eles  
ESTAR - Modo Indicativo
PresentePretérito
Perfeito
Pretérito
Imperfeito
Pretérito
Mais-Que-Perfeito
Futuro do
Presente
Futuro do
Pretérito
estouestiveestavaestiveraestareiestaria
estásestivesteestavasestiverasestarásestarias
estáesteveestavaestiveraestaráestaria
estamosestivemosestávamosestivéramosestaremosestaríamos
estaisestivestesestáveisestivéreisestareisestaríeis
estãoestiveramestavamestiveramestarãoestariam
ESTAR - Modo Subjuntivo e Imperativo
PresentePretérito ImperfeitoFuturoAfirmativoNegativo
estejaestivesseestiver  
estejasestivessesestiveresestáestejas
estejaestivesseestiverestejaesteja
estejamosestivéssemosestivermosestejamosestejamos
estejaisestivésseisestiverdesestaiestejais
estejamestivessemestiveremestejamestejam
ESTAR - Formas Nominais



Infinitivo ImpessoalInfinitivo PessoalGerúndioParticípio
estarestarestandoestado
 estares  
 estar  
 estarmos  
 estardes  
 estarem  








HAVER - Modo Indicativo
PresentePretérito
Perfeito
Pretérito
Imperfeito
Pretérito
Mais-Que-Perfeito
Futuro do
Presente
Futuro do
Pretérito
heihouvehaviahouverahavereihaveria
háshouvestehaviashouverashaveráshaverias
houvehaviahouverahaveráhaveria
havemoshouvemoshavíamoshouvéramoshaveremoshaveríamos
haveishouvesteshavíeishouvéreishavereishaveríeis
hãohouveramhaviamhouveramhaverãohaveriam
HAVER - Modo Subjuntivo e Imperativo
PresentePretérito ImperfeitoFuturoAfirmativoNegativo
hajahouvessehouver  
hajashouvesseshouvereshajas
hajahouvessehouverhajahaja
hajamoshouvéssemoshouvermoshajamoshajamos
hajaishouvésseishouverdeshaveihajais
hajamhouvessemhouveremhajamhajam
HAVER - Formas Nominais
Infinitivo ImpessoalInfinitivo PessoalGerúndioParticípio
haverhaverhavendohavido
 haveres  
 haver  
 havermos  
 haverdes  
 haverem  
TER - Modo Indicativo
PresentePretérito
Perfeito
Pretérito
Imperfeito
Pretérito
Mais-Que-Perfeito
Futuro do
Presente
Futuro do
Pretérito
tenhotivetinhativeratereiteria
tenstivestetinhastiverasterásterias
temtevetinhativerateráteria
temostivemostínhamostivéramosteremosteríamos
tendestivestestínheistivéreistereisteríeis
têmtiveramtinhamtiveramterãoteriam
TER - Modo Subjuntivo e Imperativo
PresentePretérito ImperfeitoFuturoAfirmativoNegativo
tenhativessetiver  
tenhastivessestiverestemtenhas
tenhativessetivertenhatenha
tenhamostivéssemostivermostenhamostenhamos
tenhaistivésseistiverdestendetenhais
tenhamtivessemtiveremtenhamtenham
g) Pronominais
São aqueles verbos que se conjugam com os pronomes oblíquos átonos me, te, se, nos, vos, se, na mesma pessoa do sujeito, expressando reflexibilidade (pronominais acidentais) ou apenas reforçando a ideia já implícita no próprio sentido do verbo (reflexivos essenciais). Veja:
1. Essenciais: são aqueles que sempre se conjugam com os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos, se. São poucos: abster-se, ater-se, apiedar-se, atrever-se, dignar-se, arrepender-se, etc. Nos verbos pronominais essenciais a reflexibilidade já está implícita no radical do verbo.
Por exemplo:
Arrependi-me de ter estado lá.
A ideia é de que a pessoa representada pelo sujeito (eu) tem um sentimento (arrependimento) que recai sobre ela mesma, pois não recebe ação transitiva nenhuma vinda do verbo; o pronome oblíquo átono é apenas uma partícula integrante do verbo, já que, pelo uso, sempre é conjugada com o verbo. Diz-se que o pronome apenas serve de reforço da ideia reflexiva expressa pelo radical do próprio verbo.  
Veja uma conjugação pronominal essencial (verbo e respectivos pronomes):


Eu me arrependo

Tu te arrependes

Ele se arrepende

Nós nos arrependemos

Vós vos arrependeis

Eles se arrependem

2. Acidentais:  são aqueles verbos transitivos diretos em que a ação exercida pelo sujeito recai sobre o objeto representado por pronome oblíquo da mesma pessoa do sujeito; assim, o sujeito faz uma ação que recai sobre ele mesmo. Em geral, os verbos transitivos diretos ou transitivos diretos e indiretos podem ser conjugados com os pronomes mencionados, formando o que se chama voz reflexiva.
Por exemplo: Maria se penteava.
A reflexibilidade se diz acidental, pois a ação reflexiva pode ser exercida também sobre outra pessoa.
Por exemplo: Maria penteou-me.

Observações:
1- Por fazerem parte integrante do verbo, os pronomes oblíquos átonos dos verbos pronominais não possuem função sintática.
2- Há verbos que também são acompanhados de pronomes oblíquos átonos, mas que não são essencialmente pronominais, são os verbos reflexivos. Nos verbos reflexivos, os pronomes, apesar de se encontrarem na pessoa idêntica à do sujeito, exercem funções sintáticas.
Por exemplo:


Eu me feri. ----- Eu (sujeito)-1ª pessoa do singular
me (objeto direto) - 1ª pessoa do singular

Modos Verbais
Dá-se o nome de modo às várias formas assumidas pelo verbo na expressão de um fato. Em Português, existem três modos: 
Indicativo - indica uma certeza, uma realidade. Por exemplo: Eu sempre estudo.
Subjuntivo - indica uma dúvida, uma possibilidade. Por exemplo: Talvez eu estude amanhã.
Imperativo - indica uma ordem, um pedido. Por exemplo: Estuda agora, menino.
Formas Nominais
Além desses três modos, o verbo apresenta ainda formas que podem exercer funções de nomes (substantivo, adjetivo, advérbio), sendo por isso denominadas formas nominais. Observe: 
a) Infinitivo Impessoal: exprime a significação do verbo de modo vago e indefinido, podendo ter valor e função de substantivo.
Por exemplo:
Viver é lutar. (= vida é luta)
É indispensável combater a corrupção. (= combate à)
O infinitivo impessoal pode apresentar-se no presente (forma simples) ou no passado (forma composta).
Por exemplo:
É preciso ler este livro.
Era preciso ter lido este livro.
b) Infinitivo Pessoal: é o infinitivo relacionado às três pessoas do discurso. Na 1ª e 3ª pessoas do singular, não apresenta desinências, assumindo a mesma forma do impessoal; nas demais, flexiona-se da seguinte maneira:
2ª pessoa do singular: Radical + ESEx.: teres(tu)
1ª pessoa do plural: Radical + MOSEx.: termos (nós)
2ª pessoa do plural: Radical + DESEx.: terdes (vós)
3ª pessoa do plural: Radical + EMEx.: terem (eles)
Por exemplo:
Foste elogiado por teres alcançado uma boa colocação.
c) Gerúndio: o gerúndio pode funcionar como adjetivo ou advérbio.
Por exemplo: 
Saindo de casa, encontrei alguns amigos. (função de advérbio)
Nas ruas, havia crianças vendendo doces. (função adjetivo)
Na forma simples, o gerúndio expressa uma ação em curso; na forma composta, uma ação concluída.
Por exemplo:
Trabalhando, aprenderás o valor do dinheiro.
Tendo trabalhado, aprendeu o valor do dinheiro.
d) Particípio: quando não é empregado na formação dos tempos compostos, o particípio indica geralmente o  resultado de uma ação terminada, flexionando-se em gênero, número e grau.
Por exemplo:
Terminados os exames, os candidatos saíram.
Quando o particípio exprime somente estado, sem nenhuma relação temporal, assume verdadeiramente a função de adjetivo (adjetivo verbal).
Por exemplo:
Ela foi a aluna escolhida para representar a escola.
Tempos Verbais
Tomando-se como referência o momento em que se fala, a ação expressa pelo verbo pode ocorrer em diversos tempos. Veja:
1. Tempos do Indicativo

Presente - Expressa um fato atual.
Por exemplo:
Eu estudo neste colégio.
Pretérito Imperfeito - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual, mas que não foi completamente terminado.
Por exemplo:
Ele estudava as lições quando foi interrompido.
Pretérito Perfeito (simples) - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que foi totalmente terminado.
Por exemplo:
Ele estudou as lições ontem à noite.
Pretérito Perfeito (composto) - Expressa um fato que teve início no passado e que pode se prolongar até o momento atual.
Por exemplo:
Tenho estudado muito para os exames.
Pretérito-Mais-Que-Perfeito - Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado.
Por exemplo:
Ele já tinha estudado as lições quando os amigos chegaram. (forma composta)
Ele já estudara as lições quando os amigos chegaram. (forma simples)
Futuro do Presente (simples)  - Enuncia um fato que deve ocorrer num tempo vindouro com relação ao momento atual.
Por exemplo: 
Ele estudará as lições amanhã.
Futuro do Presente (composto) - Enuncia um fato que deve ocorrer posteriormente a um momento atual, mas já terminado antes de outro fato futuro.
Por exemplo:
Antes de bater o sinal, os alunos já terão terminado o teste.
Futuro do Pretérito (simples) - Enuncia um fato que pode ocorrer posteriormente a um determinado fato passado.
Por exemplo:
Se eu tivesse dinheiro, viajaria nas férias.
Futuro do Pretérito (composto) - Enuncia um fato que poderia ter ocorrido posteriormente a um determinado fato passado.
Por exemplo: 
Se eu tivesse ganho esse dinheiro, teria viajado nas férias.
2. Tempos do Subjuntivo
Presente - Enuncia um fato que pode ocorrer no momento atual.
Por exemplo:
É conveniente que estudes para o exame.
Pretérito Imperfeito - Expressa um fato passado, mas posterior a outro já ocorrido.
Por exemplo:
Eu esperava que ele vencesse o jogo.
Obs.: o pretérito imperfeito é também usado nas construções em que se expressa a ideia de condição ou desejo.
Por exemplo:
Se ele viesse ao clube, participaria do campeonato.
Pretérito Perfeito (composto) - Expressa um fato totalmente terminado num momento passado.
Por exemplo:
Embora tenha estudado bastante,  não passou no teste.
Pretérito Mais-Que-Perfeito (composto) - Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado.
Por exemplo:
Embora o teste já tivesse começado, alguns alunos puderam entrar na sala de exames.
Futuro do Presente (simples) - Enuncia um fato que pode ocorrer num momento futuro em relação ao atual.
Por exemplo:
Quando ele vier à loja, levará as encomendas.
Obs.: o futuro do presente é também usado em frases que indicam possibilidade ou desejo.
Por exemplo:
Se ele vier à loja, levará as encomendas.
Futuro do Presente (composto) - Enuncia um fato posterior ao momento atual mas já terminado antes de outro fato futuro.
Por exemplo: Quando ele tiver saído do hospital, nós o visitaremos.
Formação dos Tempos Simples
Quanto à formação dos tempos simples, estes dividem-se em primitivos e derivados.
Primitivos:presente do indicativo
pretérito perfeito do indicativo
infinitivo impessoal 
Derivados do Presente do Indicativo:Presente do subjuntivo
Imperativo afirmativo
Imperativo negativo
Derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo:Pretérito mais-que-perfeito do indicativo
Pretérito imperfeito do subjuntivo
Futuro do subjuntivo
Derivados do Infinitivo Impessoal:Futuro do presente do indicativo
Futuro do pretérito do indicativo
Imperfeito do indicativo
Gerúndio
Particípio
Tempos Primitivos
Presente do Indicativo
1ª conjugação
2ª conjugação
3ª conjugação
Desinência pessoal
CANTAR
VENDER
PARTIR
cantO
vendO
partO
O
cantaS
vendeS
parteS
S
canta
vende
parte
-
cantaMOS
vendeMOS
partiMOS
MOS
cantaIS
vendeIS
partIS
IS
cantaM
vendeM
parteM
M
Pretérito Perfeito do Indicativo
O pretérito perfeito do indicativo é marcado basicamente pela desinência pessoal.
1ª conjugação
2ª conjugação
3ª conjugação
Desinência pessoal
CANTAR
VENDER
PARTIR
canteI
vendI
partI
I
cantaSTE
vendeSTE
partISTE
STE
cantoU
vendeU
partiU
U
cantaMOS
vendeMOS
partiMOS
MOS
cantaSTES
vendeSTES
partISTES
STES
cantaRAM
vendeRAM
partiRAM
RAM
Infinitivo Impessoal
1ª conjugação
2ª conjugação
3ª conjugação
CANTAR
VENDER
PARTIR
Tempos Derivados do Presente do Indicativo
Presente do Subjuntivo
Para se formar o presente do subjuntivo, substitui-se a desinência -o da primeira pessoa do singular do presente do indicativo pela desinência -E (nos verbos de 1ª conjugação) ou pela desinência -A (nos verbos de 2ª e 3ª conjugação).
1ª conjugação
2ª conjugação
3ª conjugação
Des. temporal
Des. temporal
Desinência pessoal
1ª conj.
2ª/3ª conj.
CANTAR
VENDER
PARTIR
cantE
vendA
partA
E
A
Ø
cantES
vendAS
partaAS
E
A
S
cantE
vendA
partaA
E
A
Ø
cantEMOS
vendAMOS
partAMOS
E
A
MOS
cantEIS
vendAIS
partAIS
E
A
IS
cantEM
vendAM
partAM
E
A
M
Imperativo
Imperativo Afirmativo ou Positivo





Para se formar o imperativo afirmativo, toma-se do presente do indicativo a 2ª pessoa do singular (tu) e a segunda pessoa do plural (vós) eliminando-se o "S" final. As demais pessoas vêm, sem alteração, do presente do subjuntivo. Veja: 
Presente do Indicativo
Imperativo Afirmativo
Presente do Subjuntivo
Eu canto
---
Que eu cante
Tu cantas
CantA tu
Que tu cantes
Ele canta
Cante você
Que ele cante
Nós cantamos
Cantemos nós
Que nós cantemos
Vós cantais
CantAI vós
Que vós canteis
Eles cantam
Cantem vocês
Que eles cantem


               Imperativo Negativo
Para se formar o imperativo negativo, basta antecipar a negação às formas do presente do subjuntivo.
Presente do Subjuntivo
Imperativo Negativo
Que eu cante
---
Que tu cantes
Não cantes tu
Que ele cante
Não cante você
Que nós cantemos
Não cantemos nós
Que vós canteis
Não canteis vós
Que eles cantem
Não cantem eles

Observações:
- No modo imperativo não faz sentido usar na 3ª pessoa (singular e plural) as formas ele/eles, pois uma ordem, pedido ou conselho só se aplicam diretamente à pessoa com quem se fala. Por essa razão, utiliza-se você/vocês.
- O verbo SER, no imperativo, faz excepcionalmente: sê (tu), sede (vós).
Tempos Derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo
Pretérito mais-que-perfeito
Para formar o pretérito mais-que-perfeito do indicativo elimina-se a desinência -STE da 2ª pessoa do singular do pretérito perfeito. Acrescenta-se a esse tema a desinência temporal -RA mais a desinência de número e pessoa correspondente. 
Existem gramáticos que afirmam que este tempo origina-se da terceira pessoa do plural do pretérito perfeito (cantaram/venderam/partiram), mediante a supressão do m final e acréscimo da desinência de número e pessoa.
Ou simplesmente:
tema + {-ra, -ras, -ra, -ramos, -reis, -ram (1ª, 2ª e 3ª conj.)
Observe o quadro:
1ª conjugação2ª conjugação3ª conjugaçãoDes. temporalDesinência pessoal
1ª/2ª e 3ª conj.
CANTARVENDERPARTIR
cataRAvendeRApartiRARAØ
cantaRASvendeRASpartiRASRAS
cantaRAvendeRApartiRARAØ
cantáRAMOSvendêRAMOSpartíRAMOSRAMOS
cantáREISvendêREISpartíREISREIS
cantaRAMvendeRAMpartiRAMRAM
Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

Para formar o imperfeito do subjuntivo, elimina-se a desinência -STE da 2ª pessoa do singular do pretérito perfeito, obtendo-se, assim, o tema desse tempo. Acrescenta-se a esse tema a desinência temporal -SSE mais a desinência de número e pessoa correspondente.

Outros gramáticos afirmam que este tempo origina-se da terceira pessoa do pretérito perfeito (cantaram/venderam/partiram) mediante a supressão do -ram final e acréscimo da desinência modo-temporal -SSE e da desinência de número e pessoa.
Ou simplesmente:
tema +{ -sse, -sses, -sse, -ssemos, -sseis, -ssem (1ª, 2ª e 3ª conj.)
Observe o quadro:
1ª conjugação2ª conjugação3ª conjugaçãoDes. temporalDesinência pessoal
1ª /2ª e 3ª conj.
CANTARVENDERPARTIR
cantaSSEvendeSSEpartiSSESSEØ
cantaSSESvendeSSESpartiSSESSSES
cantaSSEvendeSSEpartiSSESSEØ
cantáSSEMOSvendêSSEMOSpartíSSEMOSSSEMOS
cantáSSEISvendêSSEISpartíSSEISSSEIS
cantaSSEMvendeSSEMpartiSSEMSSEM
Futuro do Subjuntivo
Para formar o futuro do subjuntivo elimina-se a desinência -STE da 2ª pessoa do singular do pretérito perfeito, obtendo-se, assim, o tema desse tempo. Acrescenta-se a esse tema a desinência temporal -R mais a desinência de número e pessoa correspondente.
Outros gramáticos afirmam que este tempo origina-se da terceira pessoa do pretérito perfeito (cantaram/venderam/partiram) mediante a supressão do -am final e acréscimo da desinência de número e pessoa.
Ou simplesmente:

tema + { -r, -res, -r, -rmos, -rdes, -rem (1ª, 2ª e 3ª conj.)
Observe o quadro:
1ª conjugação2ª conjugação3ª conjugaçãoDes. temporalDesinência pessoal
1ª /2ª e 3ª conj.
CANTARVENDERPARTIR
cantaRvendeRpartiRØ
cantaRESvendeRESpartiRESRES
cantaRvendeRpartiRRØ
cantaRMOSvendeRMOSpartiRMOSRMOS
cantaRDESvendeRDESpartiRDESRDES
cantaREMVendeREMPartiREMREM

Atenção:Sempre que tivermos dúvidas sobre a conjugação do futuro do subjuntivo, bastar-nos-á verificar a 3ª p. p. do pretérito perfeito. Se formos confrontar o futuro do subjuntivo com o infinitivo pessoal, notaremos haver igualdade de forma para muitos verbos, o que não ocorre sempre. O verbo fazer, por exemplo, conjuga-se no infinitivo pessoal: fazer, fazeres, fazer, fazermos, fazerdes, fazerem; mas no futuro do subjuntivo veremos as formas: quando eu fizer, fizeres, fizer, fizermos, fizerdes, fizerem, pois este tempo se origina da 3ª pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo.

Tempos Derivados do Infinitivo Impessoal
Futuro do Presente do Indicativo
Infinitivo Impessoal + { -ei, -ás, -á, -emos, -eis, -ão (1ª,2ª e 3ª conj.) }
Veja:
1ª conjugação2ª conjugação3ª conjugação
CANTARVENDERPARTIR
cantar eivender eipartir ei
cantar ásvender áspartir ás
cantar ávender ápartir á
cantar emosvender emospartir emos
cantar eisvender eispartir eis
cantar ãovender ãopartir ão
Futuro do Pretérito do Indicativo
Infinitivo Impessoal + { -ia, -ias, -ia, -íamos, -íeis, -iam (1ª, 2ª e 3ª conj.)
Veja:
1ª conjugação2ª conjugação3ª conjugação
CANTARVENDERPARTIR
cantarIAvenderIApartirIA
cantarIASvenderIASpartirIAS
cantarIAvenderIApartirIA
cantarÍAMOSvenderÍAMOSpartirÍAMOS
cantarÍEISvenderÍEISpartirÍEIS
cantarIAMvenderIAMpartirIAM
Infinitivo Pessoal
Infinitivo Impessoal + { -es (2ª pessoa do singular), -mos (1ª pessoa do plural), -des (2ª pessoa do plural), -em ( 3ª pessoa do plural) (1ª, 2ª e 3ª conj.)
Veja:
1ª conjugação2ª conjugação3ª conjugação
CANTARVENDERPARTIR
cantarvenderpartir
cantarESvenderESpartirES
cantarvenderpartir
cantarMOSvenderMOSpartirMOS
cantarDESvenderDESpartirDES
cantarEMvenderEMpartirEM


                          Tempos Compostos

São formados por locuções verbais que têm como auxiliares os verbos ter haver e como principal, qualquer verbo no particípio. São eles:
01) Pretérito Perfeito Composto do Indicativo:
É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Presente do Indicativo e o principal no particípio, indicando fato que tem ocorrido com frequência ultimamente.
Por exemplo:
Eu tenho estudado demais ultimamente.
02) Pretérito Perfeito Composto do Subjuntivo:
É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Presente do Subjuntivo e o principal no particípio, indicando desejo de que algo já tenha ocorrido.
Por exemplo:
Espero que você tenha estudado o suficiente, para conseguir a aprovação.
03) Pretérito Mais-que-perfeito Composto do Indicativo:
É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Pretérito Imperfeito do Indicativo e o principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo simples.
Por exemplo:
Eu já tinha estudado no Maxi, quando conheci Magali.
04) Pretérito Mais-que-perfeito Composto do Subjuntivo:
É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo e o principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Pretérito Imperfeito do Subjuntivo simples.
Por exemplo:
Eu teria estudado no Maxi, se não me tivesse mudado de cidade.
Obs.: perceba que todas as frases remetem a ação obrigatoriamente para o passado. A frase Se eu estudasse, aprenderia é completamente diferente de Se eu tivesse estudado, teria aprendido.
05) Futuro do Presente Composto do Indicativo:
É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Futuro do Presente simples do Indicativo e o principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Futuro do Presente simples do Indicativo.
Por exemplo:
Amanhã, quando o dia amanhecer, eu já terei partido.
06) Futuro do Pretérito Composto do Indicativo:
É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Futuro do Pretérito simples do Indicativo e o principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Futuro do Pretérito simples do Indicativo.
Por exemplo:
Eu teria estudado no Maxi, se não me tivesse mudado de cidade.
07) Futuro Composto do Subjuntivo:
É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Futuro do Subjuntivo simples e o principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Futuro do Subjuntivo simples.
Por exemplo:
Quando você tiver terminado sua série de exercícios, eu caminharei 6 Km.
Veja os exemplos:
Quando você chegar à minha casa, telefonarei a Manuel.
Quando você chegar à minha casa, já terei telefonado a Manuel.
Perceba que o significado é totalmente diferente em ambas as frases apresentadas. No primeiro caso, esperarei "você" praticar a sua ação para, depois, praticar a minha; no segundo, primeiro praticarei a minha. Por isso o uso do advérbio "já".
Assim, observe que o mesmo ocorre nas frases a seguir::
Quando você tiver terminado o trabalho, telefonarei a Manuel.
Quando você tiver terminado o trabalho, já terei telefonado a Manuel.
08) Infinitivo Pessoal Composto:
É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Infinitivo Pessoal simples e o principal no particípio, indicando ação passada em relação ao momento da fala.
Por exemplo:


Para você ter comprado esse carro, necessitou de muito dinheiro.

Locuções Verbais
Outro tipo de conjugação composta - também chamada conjugação perifrástica - são as locuções verbais, constituídas de verbos auxiliares mais gerúndio ou infinitivo. São conjuntos de verbos que, numa frase, desempenham papel equivalente ao de um verbo único. Nessas locuções, o último verbo, chamado principal, surge sempre numa de suas formas nominais; as flexões de tempo, modo, número e pessoa ocorrem nos verbos auxiliares. Observe os exemplos:
Estou lendo o jornal.
Marta veio correndo: o noivo acabara de chegar.
Ninguém poderá sair antes do término da sessão.
A língua portuguesa apresenta uma grande variedade dessas locuções, conseguindo exprimir por meio delas os mais variados matizes de significado. Ser (estar, em algumas construções) é usado nas locuções verbais que exprimem a voz passiva analítica do verbo. Poder e dever são auxiliares que exprimem a potencialidade ou a necessidade de que determinado processo se realize ou não. Veja:
Pode ocorrer algo inesperado durante a festa.
Deve ocorrer algo inesperado durante a festa.
Outro auxiliar importante é querer, que exprime vontade, desejo.
Por exemplo:
Quero ver você hoje.
Também são largamente usados como auxiliares: começar adeixar de, voltar acontinuar apôr-se airvir eestar, todos ligados à noção de aspecto verbal.

















Discurso direto e discurso indireto

Discurso direto e indireto
Quadro I
Quadro II
     A clara do ovo dentro d’água tomava a forma e o grupo gritava:
    _ Eh! Você vai viajar este ano, Dulce!
    A clara de ovo dentro d’água tomava a forma de um navio e o grupo gritava que Dulce iria viajar naquele ano.


        O trecho contido no Quadro I narra um momento, e o autor transcreve fielmente a fala da personagem (no caso, do grupo). Chama-se essa técnica de discurso direto.
        O discurso direto apresenta-se com:
·  Verbo de elocução (falar, perguntar, afirmar, responder, indagar, replicar, argumentar, pedir, implorar, comentar, exclamar, etc.)
·  dois-pontos;
·  Travessão (iniciando um novo parágrafo)

No Quadro II, é retratado o mesmo momento, só que a fala da personagem (grupo) torna-se conhecida através do narrador, que conta o que foi dito. É o discurso indireto.
No discurso indireto:
·  Eliminam-se os dois-pontos e o travessão;
·  Introduz-se a fala da personagem por meio de alguma palavra (geralmente que ouse);
·  Ocorrem mudanças nos verbos, em alguns advérbios e em alguns pronomes em decorrência da mudança de tempo da narrativa.

ATIVIDADE:

1 – Passe os trechos abaixo do discurso direto para o discurso indireto.
a)     _Os fogos são muito perigosos! – afirmou Dra. Marta. – No São João passado atendi aqui muitas crianças vítimas de queimadura.
Resposta:
        Dona Marte afirmou que os fogos são muito perigosos. No São João passado ela atendeu ali muitas crianças vitimas de queimadura.
b)     Maria anunciou:
        _ O casório já vai começar!
        _Já tou chegando! – gritou o noivo do outro lado do salão.
Resposta:
        Maria anunciou que o casório já ia começar e o noivo gritou do outro lado do salão que já estava chegando.
2 – Mude os trechos a seguir do discurso indireto para o discurso direto.
a) Vânia perguntou se naquele São João iriam soltar balões. A mãe explicou que os balões estavam proibidos porque poderiam provocar incêndios.
Resposta:
        Vânia perguntou:
        _ Vão soltar balões nesse São João?
        A mãe explicou:
        _ Os balões estão proibidos porque podem provocar incêndios.

b) Ana disse que fizera a canjica no dia anterior, em sua própria casa.
Resposta:
           Ana disse:
           _ Eu fiz a canjica ontem, em minha própria casa.

3)Aprendemos o que é discurso direto e indireto, então relacione certo e coloque aspas no começo e no fim dos discursos.
( 1 ) Discurso direto
               ( 2 ) Discurso indireto

( ) A certo ponto da conversação, Glória me disse que desejava muito conhecer Carlota e perguntou por que não a levei comigo.

( ) Desejo muito conhecer Carlota - disse-me Glória, a certo ponto da conversa. Por que não a trouxe consigo?

( ) ... havia umas moças conhecidas, paradas à esquina da Rua da Ladeira. Ansioso de comunicação, disse-lhes eu: - Que crepúsculo fez hoje!
Respondeu-me uma delas:- Não, não reparamos em nada.

( ) Gritaram em volta que seguisse a dança.

( ) Dona Abigail sentou-se na cama, sobressaltada, acordou o marido e disse-lhe: - Sonhei que vai faltar feijão.
( ) Ela disse que deveria bastar, que ela não se atrevia a pedir mais
4) Você já SABE que:

• mas – indica oposição (porém/contudo)
• mais – indica quantidade, aumento (bastante/muito)

 Agora complete as frases abaixo com mas ou mais.
a) A viagem para o Rio de Janeiro seria _________ cedo.

b) O pai queria que o filho se deitasse logo, __________ Nelsinho continuava a conversa.
c) __________ tarde a mãe explicou o que havia acontecido ao pai, __________ mesmo assim ele duvidou do filho.
d) A mãe foi ____________ detalhista que o filho.
e) O pai reclamou, _______ acabou tirando a avó da piscina.

5) TEXTO DE OPINIÃO

Um texto de opinião ou opinativo é aquele no qual uma pessoa expõe o seu ponto de vista sobre um acontecimento ou uma ideia. Na imprensa escrita, encontra-se, geralmente, em colunas assinadas e a empresa jornalística não se responsabiliza pelo conteúdo dele.
- Recorte, de jornais e/ou revistas, um texto de opinião e cole-o no espaço abaixo.

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